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quarta-feira, 11 de março de 2015

A PARTE QUE CABE AO CEARÁ NO ACHARQUE

Por ipuemfoco   Postado  quarta-feira, março 11, 2015   Sem Comentários


O ministro Cid Gomes (Pros) vai se explicar hoje à Câmara dos Deputados sobre quem seriam os “300 ou 400” achacadores que falou exercerem mandato ali.

O ex-governador cearense trata o assunto como se nada tivesse a ver com a escolha dos membros do Legislativo.

Quando, a rigor, foi o principal articulador da eleição da maioria da bancada, já desde 2006. Negociou as coligações que foram formadas, as subdivisões dentro da base aliada. No fim das contas, o bloco que dava sustentação a seu governo elegeu pelo menos 13 dos 22 atuais deputados federais. 

A seguir uma lógica de proporção direta, como o Ceará tem mais de 4% da composição da Câmara – equivalente à parcela correspondente na população nacional – o Ceará tenderia a ter em torno de 16 dos 400 achacadores. Também proporcionalmente, seriam nove ou 10 aliados de Cid na mesma conta.

Claro que não necessariamente se segue essa lógica de relação direta. Pode ser que Cid ache que nenhum de seus conterrâneos – ou ao menos nenhum dos aliados – incluir-se-ia entre os 400 achacadores. A vantagem da conta é, ao mesmo tempo em que joga na vala comum a maioria dos parlamentares, ainda deixa 113 de fora. Boa margem para dizer a qualquer deles: “Vossa excelência eu inclui na parcela dos não-achacadores”.

O ponto central é o ministro da Educação se colocar como personagem externo a esse processo. Quase um observador. Não é. Tem atuação determinante na formação da bancada do seu estado. E, nos oito anos em que esteve à frente desse processo, não se verificou propriamente o aumento da qualidade da representação cearense.

CID E A BANCADA CEARENSE


Por essa vinculação e também pelos adversários que Cid (foto) tem na bancada, será muito interessante observar como se comportará a bancada cearense hoje. Por exemplo, a ex-prefeita, ex-aliada e hoje adversária figadal Luizianne Lins (PT). Irá ela interpelá-lo? 

O deputado Danilo Forte (PMDB) provavelmente será o mais duro com ele. E a bancada peemedebista em peso deverá se unir a ele. Há o conflito doméstico com o senador Eunício Oliveira e o histórico dos Ferreira Gomes de elegerem.

O ministro também deverá ouvir palavras mais duras do único tucano da bancada, Raimundo Gomes de Matos, a quem Cid criticou de forma dura antes de virar governador. Líder do governo, José Guimarães (PT) liberou a bancada para votar como quisesse sobre a convocação. Hoje, porém, deverá atuar na defesa daquele que é um dos mais graduados ministros do governo que representa.

O PAPEL DO PROS

A bancada do Pros cearense será a trincheira principal de defesa do ex-governador, mas a postura dos representantes do partido em outros estados é uma incógnita. As relações dentro do partido não são lá das melhores, conforme a coluna mencionou em 25 de fevereiro.A sessão de hoje fornecerá elementos para compreender a quantas anda a convivência interna.
ÉRICO FIRMO/OPOVO

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