A frase usada por um líder do PMDB durante uma reunião de congressistas governistas quando o PT decidiu lançar a candidatura de Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara soou alarmista para a maioria dos participantes da conversa, em dezembro, mas, às vésperas da eleição, revelou-se profética.
Desde a eleição do folclórico deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), em 2005, o plenário da Câmara nunca vivenciou uma disputa tão tensa e imprevisível para a presidência da Casa. Neste domingo, quatro candidatos representam interesses diferentes no Legislativo, com blocos de apoio menores e mais divididos do que em pleitos anteriores – os últimos três foram decididos no primeiro turno, com vitória de governistas.
Se há dez anos, Severino Cavalcanti tinha pela frente a tarefa de controlar um Legislativo imerso em denúncias e processos relacionados ao escândalo do mensalão, o próximo presidente da Câmara terá ainda mais trabalho dado o potencial explosivo do petrolão, um megaesquema de corrupção com proporções inéditas que sangrou a maior empresa estatal do país para abastecer o bolso de políticos e o caixa de partidos aliados do governo.
O site de VEJA e TVEJA vão acompanhar neste domingo os bastidores e os desdobramentos da disputa que já deixou fraturas na base da presidente Dilma Rousseff.
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