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domingo, 25 de janeiro de 2015

VAIDADES POLÍTICAS; CID GOMES NÃO SERÁ LIDERADO POR GILBERTO KASSAB

Por ipuemfoco   Postado  domingo, janeiro 25, 2015   Sem Comentários

O ministro Cid Gomes (PROS) não será liderado do seu colega de ministério, Gilberto Kassab (PSD),
garantem aliados mais próximos do ex-governador cearense, carente de uma agremiação onde possa exercer seu projeto político sem as amarras até aqui impostas pelos dirigentes de partidos por onde ele, o irmão Ciro, e alguns correligionários cearenses passaram nas duas últimas décadas. 


Sua relação com o PROS é difícil, embora, recentemente, ele tenha conversado com o presidente da sigla, Eurípedes Júnior, e alguma abertura tenha sido vislumbrada por correligionários de Cid.



As investidas de Cid serão no sentido de ser líder de uma agremiação. Hoje, políticos a ele ligados, filiados ao PSD, estão ajudando a conseguir assinaturas de eleitores do Ceará para permitir que Kassab alcance o seu desiderato de fundar um novo partido, o PL, que, numa segunda etapa, fundido ao PSD, permita ao ex-prefeito de São Paulo comandar, pela adesão de deputados e senadores, uma das maiores forças políticas no Congresso Nacional, comprometida com o governo da presidente Dilma Rousseff, buscando nocautear o PMDB, hoje um dos pilares de sustentação do governo, com força para cobrar caro esse apoio.



Cid é defensor dessa ideia de Kassab, mas não tem o propósito de acompanhá-lo filiando-se ao PL. Terminada a eleição de outubro passado, o ex-governador cearense já dava declarações na direção desse objetivo de fragilizar o PMDB, embora por caminho diferente: a de fusão de partidos como do PDT com o PCdoB, e outros mais à esquerda do projeto de Kassab. Não parece ter avançado muito a sua pretensão, embora a partir de fevereiro, ele possa perseguir mais intensamente esse caminho.



Agora, bem no centro dos principais acontecimentos da política nacional, ocupando gabinete na Esplanada dos Ministérios, espaço facilitador de contatos, não apenas com parlamentares, mas com governadores e prefeitos pela importância do Ministério da Educação sob seu comando, são maiores as chances de alcançar o objetivo.



Ademais, no próximo mês, logo após a disputa, sobretudo pela presidência da Câmara dos Deputados (no Senado há menos tensão), pelas sequelas remanescentes do fato, haverá melhores condições de tratativas dessa espécie. Insatisfeitos existirão, com o processo ou o resultado da disputa e aproveitarão o momento como um pretexto para se aproximarem do governo.



Seguidores políticos do ex-governador têm pressa de saber por qual grêmio poderão disputar as eleições municipais do próximo ano. Até o fim de setembro de 2015, para cumprirem determinação quanto à filiação partidária. Só pode ser candidato, em 2016, quem, no dia da eleição, 2 de outubro, tiver o mínimo de um ano como filiado ao partido.



Eles não gostariam de experimentar o sufoco dos postulantes do último pleito, obrigados a se filiarem ao PROS, recém-criado em setembro de 2013, sem conhecerem sequer os fundadores do novo grêmio.Edison Silva


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