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domingo, 18 de janeiro de 2015

SECRETÁRIO DE ESPORTE DEIXA O CARGO

Por ipuemfoco   Postado  domingo, janeiro 18, 2015   Sem Comentários



David de Albuquerque Durand (PRB), secretário estadual do Esporte, criticado pela quase nenhuma afinidade com o meio esportivo, deve ser o primeiro auxiliar escolhido pelo governador Camilo Santana (PT) a deixar a equipe. 

Ele, como os demais secretários, exceção de Ivo Gomes (PROS), pela força política que representa, não poderá escolher os demais integrantes do gabinete e, por essa razão, dizem alguns ligados ao PRB, o governador deve ser comunicado neste fim de semana da desistência de permanecer no cargo.
 David Durand
Durand foi eleito deputado estadual no último pleito. Naturalmente ele terá que ser exonerado, até o próximo dia 31, tendo em vista a necessidade de estar desimpedido, no dia 1º de fevereiro, para assumir o mandato e participar da eleição da nova Mesa Diretora do Legislativo estadual, marcando, assim, o início de uma nova Legislatura. 

Pela avaliação feita e já dada como certa por alguns deputados, David prefere ficar no Legislativo, onde, por conta das condições oferecidas, "para o bom exercício do mandato", ele poderá albergar alguns correligionários.

Ademais, mantendo-se na base aliada, a Secretaria de Esporte seria trocada por outros cargos do segundo escalão, onde mais representantes do PRB poderiam ser contemplados com postos na gestão estadual. 

Na conformação atual, a secretaria agora ocupada por Durand tem 16 cargos comissionados ligados diretamente ao gabinete, incluindo os de secretário Executivo e secretário Adjunto. Em algumas outras pastas, o número de cargos comissionados no gabinete do titular é bem maior.

O modelo estabelecido pelos políticos brasileiros para escolha dos auxiliares de presidente, governadores e prefeitos é deveras equivocado e, em consequência, afrontoso à população. Ministros e secretários, por conta de compromissos pretéritos ou de interesses eleitorais futuros, são recrutados, menos por suas reconhecidas competências e compromissos, e mais pela força político-eleitoral própria do escolhido ou de quem os indica. 

Não são exceções os casos de auxiliares dos primeiros escalões governamentais que assumiram as funções sem sequer terem conversado, detalhada e minuciosamente, com os que foram eleitos para presidir o País, governarem os estados ou prefeituras.

Insatisfações

Nobre teria sido o secretário David Durand ter declinado do convite do governador para ser secretário do Esporte, já que não guarda qualquer afinidade com a Pasta. E o governador teria escolhido melhor se houvesse optado por um nome, senão ligado diretamente ao meio, mas pelo menos amante das práticas esportivas. 

O fato de ser do mesmo partido do ministro da área não credencia um neófito ao cargo de secretário, assim como não se justifica escolher um nome qualquer por conta de disputa de correligionários pelo cargo.

A Secretaria do Esporte, nos bastidores, estava sendo disputada por três deputados estaduais: Gony Arruda, Osmar Baquit e Tin Gomes. Os dois primeiros com o respaldo do PSD, partido a que estão filiados. E Tin, pelo PHS que preside. 

Osmar acabou indo para a Secretaria da Pesca e Aquicultura. Os dois outros querem ser compensados com cargos na composição da próxima Mesa Diretora da Assembleia, onde também quer ter lugar o deputado José Sarto (PROS), ex-líder do Governo Cid Gomes.

Sarto queria ser secretário de Saúde neste Governo, após ter tido a confirmação da permanência do deputado José Albuquerque (PROS) na presidência da Assembleia e do seu colega Sérgio Aguiar (PROS) na primeira secretaria da Casa. 

Os três querem agora a primeira vice-presidência e, naturalmente, dois sobrarão, gerando novo momento de dificuldade para o governador, embora ele tenha sido bem explícito, nas conversas com os deputados, estar disposto a não buscar interferir em questões internas do Legislativo.

Natural a participação de aliados na gestão, porém, imperioso se faz que eles reúnam as condições mínimas para um bom resultado na prestação dos serviços reclamados pela população, além de guardarem identidade com pessoas e obrigações da respectiva área de atuação.

Está agora o governador escolhendo, dentro dos partidos aliados, pessoas para o segundo escalão a serem nomeadas após a Reforma Administrativa anunciada por Camilo. Não necessariamente os escolhidos terão que ser das mesmas siglas dos secretários com os quais trabalharão, mas melhor será se a equipe reunir o mínimo de afinidade com o projeto de desenvolvimento do Estado e sua gente.Edison Silva/Editor de política

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