O secretário da Fazenda, Mauro Filho afirmou hoje que a grande preocupação do Governador Camilo Santana é manter a capacidade de investimentos do Estado.
“O ex-governador Cid Gomes fez um volume de investimentos muito grande. Não está previsto crescimento na economia e o governador Camilo quer se prevenir, em relação aos recursos provenientes do tesouro nacional, para que o Ceará esteja preparado para receber menos transferências e fazer menos operações de crédito”, explicou. Ele falou à imprensa hoje, após reunião do secretariado com o Governador Camilo Santana.
Mauro Filho destacou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levi, anunciou um corte de R$ 70 bilhões do orçamento da União. O impacto no Ceará, segundo o secretário, deverá ser divulgado na próxima semana, após análise dos técnicos da Secretaria da Fazenda.
“A economia brasileira não vai crescer, as receitas também não crescerão e o repasse para os estados e municípios vai cair. Diante desse cenário o governador resolveu adequar o Ceará a um tamanho que possa dar segurança com esse novo ritmo de atividade, de transferências de recursos e convênios”, destacou.
Na maioria das secretarias do Estado haverá uma diminuição de 25% do custeio. Para as pastas de segurança, educação e saúde, a meta está em torno de 20%, sobre o valor executado durante todo o ano de 2014. “Esses cortes devem acontecer somente no primeiro ano de governo, para que possamos fincar os alicerces da capacidade de investimentos. Cada secretaria vai definir onde fará os cortes”, destacou Mauro Filho.
Investimentos assegurados
Para 2015, R$ 1 bilhão, 824 milhões já estão contratados para investimentos no Estado, através de operações de crédito, de acordo com o secretário da Fazenda Mauro Filho. Para 2016 o volume de recursos contratados é da ordem de R$ 1 bilhão, 300 milhões.
“Portanto, todas as obras do Estado permanecem sem qualquer alteração, por ter fonte pré-definida. Essas operações foram contratadas pelo ex-governador Cid Gomes (Pros) e serão conduzidas na velocidade que forem produzindo as operações de crédito. Precisa apenas que as secretarias as executem”, salientou.
A preocupação, segundo o secretário, é de que o governo do Estado não sinta os impactos do corte do tesouro nacional.
“Nós precisamos manter o alto volume de investimentos que Cid Gomes fez ao longo do mandato. Para que isso aconteça, no primeiro ano de governo, Camilo pretende otimizar as despesas”, finalizou.
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