Preocupado com os desdobramentos da crise na Petrobras, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
começou a discutir a possibilidade de fazer mudanças no alto comando do partido.
começou a discutir a possibilidade de fazer mudanças no alto comando do partido.
A atual direção petista inclui o tesoureiro João Vaccari Neto, apontado pelos delatores na investigação da Operação Lava Jato como um dos elos do esquema de pagamento de propina na Petrobras.
Interlocutores de Lula negam, entretanto, que o plano seja tirar Vaccari do posto. Dizem que o ex-presidente acredita que o partido está frágil demais e precisa de quadros políticos mais fortes para dar suporte ao presidente, Rui Falcão.
A atual direção foi escolhida no fim de 2013 na eleição interna do partido. Em tese, o comando petista tem mandato de quatro anos. Lula já falou em aprovar, no Congresso do partido, marcado para junho do ano que vem, uma mudança no estatuto para facilitar as trocas na direção.
Até lá, o PT poderia criar uma espécie de comissão que, oficialmente, seria encarregada de preparar o Congresso do PT. Na prática, esse grupo já abrigaria os futuros dirigentes, que teriam uma atuação mais próxima das decisões estratégicas do partido. Um nome tido como reforço praticamente certo é Gilberto Carvalho, que deixa o governo na virada para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
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