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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

FORTALEZA; A PROBLEMÁTICA SITUAÇÃO DOS MORADORES DE RUA

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, dezembro 15, 2014   Sem Comentários

A Prefeitura de Fortaleza inaugurou na semana passada, na rua Major Facundo, 981, no Centro de Fortaleza, o Centro de Convivência para Pessoas Adultas em Situação de Rua.

O equipamento, entregue pela Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra), tem capacidade para abrigar 180 pessoas/dia, devendo focar, principalmente, nos ocupantes da Praça do Ferreira. No local serão oferecidos cursos profissionalizantes, quatro refeições diárias, espaço para lavar e secar roupas, bem como a oportunidade para a retirada de documentos e atendimento psicológico. Outra função da unidade é um possível encaminhamento a emprego dependendo da qualificação.

O Centro de Convivência faz parte das ações resultantes do censo recentemente concluído sobre moradores de rua em Fortaleza, no qual foi constatada a existência de 1.718 homens e mulheres vivendo nessa condição na Capital. 

Além desta primeira unidade entregue, a Prefeitura pretende também disponibilizar a chamada Pousada Social, que funcionará como meio de acolhimento psicossocial para quem se encontram em situação mais vulnerável. É importante destacar a iniciativa da gestão municipal, por se tratar de um problema no qual a sociedade fortalezense, por intermédio da imprensa, tem batido com insistência.

No caso específico da Praça do Ferreira, o cenário de famílias ocupando aquele logradouro trata-se de algo deprimente. Não por ocuparem área de intenso fluxo no Centro da cidade, mas em vista da humilhação a que são submetidas, inclusive registrando-se a presença de crianças. 

Oferecer, portanto, condição de superação dessa agrura por parte dessas pessoas é ação meritória, ainda mais, sem a utilização da força, algo tão comum em fatos do tipo. Além disso, nota-se a preocupação em também criar alternativas de sobrevivência, seja via cursos profissionalizantes, ou através do amparo psicológico. 

A destacar ainda que todo esse trabalho é referenciado em pesquisa baseada em censo quantitativo, levantamento que há sete anos não era realizado em Fortaleza.

De todo modo, se o primeiro passo foi dado, é preciso perseverança no enfrentamento dessa problemática. É sabido que a falta de perspectivas e a ruptura de laços familiares são dois dificultadores na lida com a questão dos moradores de rua. 

Muitas ações nesse sentido têm se sucedido sem que se tenha alcançado sucesso, seja por parte do poder público ou entidades como ONGs ou de classe.O POVO

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