No Ceará, 20,9% das pessoas com 25 anos ou mais não possuem, sequer, um ano de acesso ao ensino.
O índice aponta que a cada cinco adultos cearenses, um não tem instrução.
O percentual foi demonstrado pelo estudo Síntese de Indicadores Sociais (SIS), que identificou, ainda, só pouco mais da metade (52,9%) dos jovens cearenses entre 15 e 17 anos frequentando o ensino médio. Já sobre a frequência no ensino fundamental, a taxa do Estado é de 92,9%.
Os números, que derivam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, trazem boas notícias no cenário nacional. Entre 2004 e 2013, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais caiu de 11,5% para 8,5%. Até 2024, de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), não saber ler e escrever deverá ser condição erradicada no Brasil.
Para a promotora de Justiça da Educação do Ministério Público do Ceará (MP), Elizabeth Oliveira, as estatísticas demonstram que quando os governos começaram a despertar para a importância da educação, houve maior preocupação com o ensino fundamental.
Os números, que derivam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, trazem boas notícias no cenário nacional. Entre 2004 e 2013, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais caiu de 11,5% para 8,5%. Até 2024, de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), não saber ler e escrever deverá ser condição erradicada no Brasil.
Para a promotora de Justiça da Educação do Ministério Público do Ceará (MP), Elizabeth Oliveira, as estatísticas demonstram que quando os governos começaram a despertar para a importância da educação, houve maior preocupação com o ensino fundamental.
“Hoje, a crise é no ensino médio, e o MEC (Ministério da Educação) já percebeu isso. A evasão, fruto de um conteúdo não atrativo, é um desafio. A saída que se tem encontrado, embora tênue, são as escolas profissionalizantes”, ponderou.
A promotora ressaltou, porém, a necessidade que os números dialoguem com a qualidade do ensino ofertado. “Merenda, transporte, metodologias e infraestrutura também compõem a educação de qualidade. Não são só os números”.
O professor da Faculdade de Educação da UFC (Faced/UFC) Enéas Arrais Neto ressaltou que a qualidade da educação acontecerá quando for priorizado o desenvolvimento potencial das pessoas. “Ensinar o aluno a ser politizado, com uma formação científica, cultural e físico-esportiva pode ser o norte para que ideias novas surjam”, avaliou.
O POVO solicitou análise dos dados pela Secretaria da Educação (Seduc). Em nota, a assessoria de comunicação do órgão afirmou que “assim que concluir o estudo se manifestará a respeito”.
Saiba mais
A promotora ressaltou, porém, a necessidade que os números dialoguem com a qualidade do ensino ofertado. “Merenda, transporte, metodologias e infraestrutura também compõem a educação de qualidade. Não são só os números”.
O professor da Faculdade de Educação da UFC (Faced/UFC) Enéas Arrais Neto ressaltou que a qualidade da educação acontecerá quando for priorizado o desenvolvimento potencial das pessoas. “Ensinar o aluno a ser politizado, com uma formação científica, cultural e físico-esportiva pode ser o norte para que ideias novas surjam”, avaliou.
O POVO solicitou análise dos dados pela Secretaria da Educação (Seduc). Em nota, a assessoria de comunicação do órgão afirmou que “assim que concluir o estudo se manifestará a respeito”.
Saiba mais
Os Ministérios Públicos Estadual e Federal estão desenvolvendo projeto voltado para a qualidade na educação.
Em Fortaleza, 36 escolas (seis em cada uma das seis regionais) serão avaliadas. Instituições de ensino do Interior também farão parte do projeto.
Um questionário deverá ser preenchido e os resultados servirão para busca por mais recursos e acompanhamento e monitoramento das ações de investimento na educação.
No Brasil, entre 2004 e 2013, a escolaridade média da população de 25 anos ou mais passou de 6,4 para 7,7 anos.
No País, esse incremento foi mais intenso entre os 20% da população com os menores rendimentos. Nesse grupo, o índice passou de 3,7 para 5,4 anos.
No Nordeste, no mesmo período, o crescimento foi de 4,9 para 6,4 anos de estudo.
Os índices avaliados pela SIS foram: família, educação, trabalho, distribuição de renda e domicílios.OPOVO
Em Fortaleza, 36 escolas (seis em cada uma das seis regionais) serão avaliadas. Instituições de ensino do Interior também farão parte do projeto.
Um questionário deverá ser preenchido e os resultados servirão para busca por mais recursos e acompanhamento e monitoramento das ações de investimento na educação.
No Brasil, entre 2004 e 2013, a escolaridade média da população de 25 anos ou mais passou de 6,4 para 7,7 anos.
No País, esse incremento foi mais intenso entre os 20% da população com os menores rendimentos. Nesse grupo, o índice passou de 3,7 para 5,4 anos.
No Nordeste, no mesmo período, o crescimento foi de 4,9 para 6,4 anos de estudo.
Os índices avaliados pela SIS foram: família, educação, trabalho, distribuição de renda e domicílios.OPOVO
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