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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

2015; COMO ENFRENTAR UM ANO DE ARROCHO DA ECONOMIA

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, dezembro 08, 2014   Sem Comentários

Assim como 2014, o ano de 2015 tende a ser de inflação alta, juros altos, desvalorização do real e baixo crescimento da economia brasileira. 
De acordo com economistas consultados pelo Banco Central, a expectativa é de que o próximo ano termine com inflação de 6,49% (IPCA), taxa básica de juros (Selic) em 12%, dólar a R$ 2,67 e crescimento do PIB em 0,77%. 
Esse cenário que é um prato cheio para afetar negativamente a geração de emprego e contribuir para o aumento da inadimplência do consumidor.

Como o cenário econômico não é animador no próximo ano, a cautela deve ser a palavra de ordem para manter as finanças pessoais equilibradas. 

Então, a orientação é começar desde já, pois parte das dívidas a serem quitadas em 2015 são contraídas ainda durante as compras de final de ano, ressalta o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro, Luís Carlos Ewald, autor do livro Sobrou Dinheiro - Lições de Economia Doméstica.


Além disso, é preciso lembrar que janeiro é mês de pagar impostos, como IPTU e IPVA, além de outros custos, como matrícula e material escolar. “Para não se endividar, a regra básica é não gastar mais do que o que ganha. É preciso ter cuidado com as compras neste final de ano, porque, com crescimento baixo da economia e inflação alta, teremos desemprego e arrocho pela frente”, diz Ewald.

Caso uma compra seja inadiável, a professora do curso de economia domestica da Universidade Federal do Cerará (UFC), Helena Selma Azevedo, diz que, em vez de usar o cartão de crédito ou cheque especial, uma opção é retirar o valor correspondente da poupança para fazer a compra à vista. 

Mas apenas se o estabelecimento oferecer desconto, ela ressalta. “Se o desconto for de 5% a 10%, o que é comum, vale a pena tirar o dinheiro e fazer a compra, já que a poupança não vai dar esse rendimento”.

Para se proteger da inflação, Azevedo recomenda fazer compras em maior quantidade de produtos duráveis. Além de se defender do aumento dos preços, ao comprar em grande quantidade, é mais fácil obter descontos, ela diz. 

Azevedo ressalta, porém, que não se deve comprar alimentos ou medicamentos a prazo. E que, na hora de parcelar uma compra, é preciso optar pelo menos número de parcelas, de preferência se não houver cobrança de juros.

Desejo de compra

Para o coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, Ricardo Teixeira, o momento é de cautela e de estabelecer prioridades. “O País vai passar por um ajuste”, ele diz. “O momento agora é de comprar o que é necessário, e de forma planejada. A inflação acontece muito, dentre outros fatores, pelo desejo das pessoas em adquirir um produto a qualquer preço”.

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