O empresário vai depor nesta sexta-feira. Os outros acusados, entre eles o ex-secretário de Cultura do Município, ainda não foram encontrados.
O empresário Fabrício Viana Rodrigues, preso na terça-feira por suspeitas de desviar dinheiro público e fraudar licitações de festas no município de Sobral junto com outros três acusados, prestará depoimentos à Procuradoria de Crimes Contra a Administração Pública (Procap) na sexta-feira, 14.
A defesa de Fabrício Viana foi ao município da Zona Norte, ontem, na tentativa de obter cópias de documentos para auxiliar o acusado em sua ida à Procap. “Por enquanto nós não vamos nos pronunciar, enquanto não tivermos acesso aos conteúdos do processo”, disse o advogado do empresário, Leandro Vasques.
Em 2013, o empresário foi preso depois da constatação de movimentações suspeitas apontadas por rastreamentos bancários. Fabrício foi liberado logo em seguida. À época, a apuração de supostas fraudes na contratação de funcionários terceirizados em Sobral ficou conhecida como “Operação Carcará”.
Outros envolvidos
Ontem, O POVO apurou o nome dos outros envolvidos nas acusações do Ministério Público. O ex-secretário de Cultura de Sobral, Antônio Carlos Campelo Costa, e a empresária Kécia Cristina Pereira, filha do empresário Carlos Alberto Pereira de Souza, completam a lista de prisões temporárias expedidas pela Justiça na terça-feira.
Mas, depois da prisão do primeiro suspeito, que é acusado de receber R$ 350 mil dos cofres da Prefeitura de Sobral destinados ao pagamento de eventos do município, os outros três acusados não foram localizados pela Polícia.
A defesa de Fabrício Viana foi ao município da Zona Norte, ontem, na tentativa de obter cópias de documentos para auxiliar o acusado em sua ida à Procap. “Por enquanto nós não vamos nos pronunciar, enquanto não tivermos acesso aos conteúdos do processo”, disse o advogado do empresário, Leandro Vasques.
Em 2013, o empresário foi preso depois da constatação de movimentações suspeitas apontadas por rastreamentos bancários. Fabrício foi liberado logo em seguida. À época, a apuração de supostas fraudes na contratação de funcionários terceirizados em Sobral ficou conhecida como “Operação Carcará”.
Outros envolvidos
Ontem, O POVO apurou o nome dos outros envolvidos nas acusações do Ministério Público. O ex-secretário de Cultura de Sobral, Antônio Carlos Campelo Costa, e a empresária Kécia Cristina Pereira, filha do empresário Carlos Alberto Pereira de Souza, completam a lista de prisões temporárias expedidas pela Justiça na terça-feira.
Mas, depois da prisão do primeiro suspeito, que é acusado de receber R$ 350 mil dos cofres da Prefeitura de Sobral destinados ao pagamento de eventos do município, os outros três acusados não foram localizados pela Polícia.
A Procap suspeita que as empresas de Carlos Alberto e de sua filha tenham sido beneficiadas por dispensas fraudulentas de licitações na Secretaria de Cultura, somando cerca de
R$ 3 milhões em contratos entre os anos de 2012 e 2013. Agora, o Ministério Público irá analisar a documentação apreendida com Fabrício Viana.
O POVO obteve detalhes quanto à expedição dos mandados de prisão. A solicitação para a prisão temporária dos quatro acusados consta na data de 15 de agosto, e a decisão da Justiça corresponde a 18 de setembro. E, somente agora, depois de 50 dias do pedido prisão dos acusados, a determinação judicial foi cumprida.
O MP disse que a demora se deu por conta do período eleitoral e disponibilidade da Polícia, mas que não afetou o período de investigações do caso.OPOVO
R$ 3 milhões em contratos entre os anos de 2012 e 2013. Agora, o Ministério Público irá analisar a documentação apreendida com Fabrício Viana.
O POVO obteve detalhes quanto à expedição dos mandados de prisão. A solicitação para a prisão temporária dos quatro acusados consta na data de 15 de agosto, e a decisão da Justiça corresponde a 18 de setembro. E, somente agora, depois de 50 dias do pedido prisão dos acusados, a determinação judicial foi cumprida.
O MP disse que a demora se deu por conta do período eleitoral e disponibilidade da Polícia, mas que não afetou o período de investigações do caso.OPOVO
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