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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

MAIS REAJUSTE;AINDA NESTE ANO A ENERGIA ELÉTRICA FICARÁ 17% MAIS CARA

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, novembro 07, 2014   Sem Comentários


A indicação está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), divulgada ontem (6), ocorrida na semana que passou.
 O Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) estima reajuste acumulado de 17,6% nos preços da energia elétrica para 2014

Na ocasião, o BC elevou a taxa básica de juros (Selic) de 11% ao ano para 11,25% contrariando as previsões da maioria dos analistas e investidores do mercado financeiro, que apostavam na manutenção da taxa.

De forma geral, para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, o BC informou que para 2014 a variação projetada é 5,3%, ante 5,0% considerados na reunião do Copom de setembro. Segundo os técnicos do BC, entre outros fatores, além do preço da energia elétrica, foram consideradas nas projeções as variações ocorridas, até setembro, no preço da gasolina (0,1%), bem como hipóteses de redução de 6,4% nas tarifas de telefonia fixa.

"Os itens para os quais (surgiram) mais informações foram projetados individualmente e, para os demais, as projeções se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram, entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo Índice Geral de Preços". Com base nesses modelos, os BC projeta para o conjunto dos preços administrados por contratos e monitorados, variação de 6,0% em 2015 e de 4,9% em 2016.

Segurança do sistema

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, disse ontem que os reservatórios das usinas hidrelétricas da região Sudeste e Centro-Oeste precisam estar com um patamar de 30 a 35% em fim de abril de 2015 para garantir a segurança do fornecimento de eletricidade. Em abril deste ano, o patamar mínimo de segurança era de 43%.

"Os parâmetros mudaram porque novos empreendimentos de geração entraram em operação desde o fim da última estação chuvosa", afirmou Chipp. "A maior segurança para o sistema é a entrega de obras em dia", completou Hermes Chipp.

Segundo o diretor-geral do ONS, é preciso trabalhar para que linhas de transmissão em atraso consigam ser entregues para que o nível de segurança do sistema aumente. Sem precisar um porcentual, Chipp confirmou que se empreendimentos em atraso hoje já tivessem sido entregues, o porcentual entre 30 e 35% desejado para abril poderia ser ainda menor.

'Não há risco de racionamento'

Brasília. O governo negou ontem (6) que exista qualquer risco de racionamento de energia no país. De acordo com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, ainda que o risco de desabastecimento calculado pelo CNPE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) tenha sido elevado na quarta-feira ao patamar máximo tolerado, de 5%, isso não representa uma falta potencial de energia para o próximo ano.

"Não há risco nenhum de déficit. A tolerância de 5% não é igual ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação)", disse. "O índice que está ali é excelente. É preciso esperar o fim de abril, que é o período chuvoso, para recalcular o risco real", acrescentou.

Segundo o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp, a previsão dada pelos institutos de meteorologia mostram que, neste ano, as chuvas devem ficar na média histórica ou acima dela no mês de novembro, com mais intensidade nos principais reservatórios dos Estados de São Paulo e Minas Gerais.

"E se der 5,2% ou 6% de risco, isso não significa que haverá racionamento, porque racionamento se faz em função da previsão de que não virá a água que você precisa", acrescentou.

"Eu sempre digo que um programa de economia de desperdício de energia é muito bom para todos nós. Isso não depende de haver pouca ou muita chuva ou se os níveis estarão baixos ou altos. Mas racionamento de energia é uma decretação do governo e isso só é feito quando não há mais recurso nenhum para atender a carga".

Térmicas

O diretor, porém, destacou que as usinas térmicas, mais caras, devem continuar ligadas para garantir segurança ao sistema. Ele admitiu que esse uso é mais caro para o consumidor. "Caro é. Custo da térmica é assim mesmo. Na escassez você tem que usar térmicas", afirmou.
DN

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