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sábado, 29 de novembro de 2014

ENCONTRO NACIONAL DO PT; DILMA PREGA MUDANÇAS E COBRA REFORMA POLÍTICA

Por ipuemfoco   Postado  sábado, novembro 29, 2014   Sem Comentários

A presidente da República, Dilma Rousseff, encerrou, na noite de ontem, o primeiro dia do congresso nacional do PT.
Fazendo um balanço das principais políticas executadas pelo Governo Federal nos últimos anos, a chefe do Executivo Federal reforçou a urgência em se aprovar a reforma política por meio de consulta popular e admitiu que a gestão precisa passar por mudanças em algumas áreas, citando a economia como uma delas.

O discurso de Dilma Rousseff foi precedido por pronunciamento do presidente nacional do partido, Rui Falcão, e do governador eleito Camilo Santana. Ambos falaram sobre desafios que o PT pretende encarar nos próximos anos, como a reforma política e a regulação da mídia.

Sobre a nomeação da nova equipe do governo, Dilma Rousseff tentou conciliar os anseios dos correligionários e de partidos da base aliada, afirmando que todas as agremiações terão espaço na nova composição. "Governo é governo e partido é partido. Nunca a gente pode esperar o silêncio da ausência de críticas, mas também não exagerem, tá?", afirmou Dilma, ao final do discurso ontem à noite.

Governo novo

A presidente da República ainda se referiu à próxima gestão como "governo novo, ideias novas" e reconheceu que a gestão precisa passar por mudanças. "Nunca neguei a necessidade de melhorar a economia para que voltemos a crescer. Não podemos deitar em berço esplêndido", declarou.

Fazendo coro aos discursos que deram o tom do encontro, Dilma Rousseff ressaltou o diálogo com os movimentos sociais e frisou que a reforma política só poderá ser concretizada se for chancelada pela sociedade. "Só acredito em reforma política com participação da população. Não é prescindir do Congresso, mas desembocar as reivindicações da população", apontou.

Dilma não citou diretamente os escândalos da Petrobras que têm sido divulgados na imprensa, mas ressaltou, durante seu discurso, as práticas adotadas pelo Governo Federal para coibir atos de corrupção. "Não transformamos o procurador geral da República em engavetador geral da República", ironizou.

Já o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, repudiou, após o evento, em entrevista à imprensa, o "vazamento seletivo" de informações sobre as investigações da petrolífera. Ele chegou ao evento somente à noite, na comitiva de Dilma.

No balanço sobre a campanha eleitoral, a presidente reeleita citou boatos dos quais diz ter sido vítima durante a eleição, como informações sobre o aumento do desmatamento, o descontrole da inflação e a elevação do desemprego. Aproveitou a ocasião para criticar a oposição. "Golpistas não nos perdoam por estarem tanto tempo fora do governo", atacou.

Lavo Jato

Depois da solenidade, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado na Operação Lava Jato, fugiu da reportagem ao ser abordado para entrevista. À tarde, ele foi aplaudido pelos correligionários quando defendeu a regularidade das finanças do partido. Após o encontro, Camilo Santana recepcionou a presidente Dilma em um jantar, acompanhado pelo prefeito Roberto Cláudio.

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