Diante do resultado do Datafolha, com a presidente Dilma Rousseff pela primeira vez numericamente à frente de Aécio Neves no segundo turno, analistas políticos ouvidos pelo GLOBO avaliam que o cenário se deve não só à tática usada pela petista de desconstruir a imagem pessoal do tucano, mas também os ataques dela à gestão do tucano no governo de Minas Gerais.
Para os especialistas, no entanto, não é possível falar em tendência de alta ou baixa de qualquer um dos candidatos. Eles acham também que os ataques pessoais podem ter colaborado para a queda do tucano na sondagem.
Para o cientista político Fernando Antônio de Azevedo, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), a inversão de posições entre Dilma e Aécio se deve aos fortes ataques contra a candidatura tucana pelos petistas.
— Aécio não tinha sido questionado no primeiro turno. Todos os focos (do PT) foram voltados para a Marina. Agora, começam a surgir peças negativas sobre ele, fazendo com que a rejeição dele supere a de Dilma — afirmou Azevedo, para quem não dá para saber qual o peso dos ataques pessoais.
— Não se pode dizer qual o peso das acusações pessoais e das peças negativas sobre o governo mineiro na queda de Aécio e no aumento de sua rejeição — disse Azevedo.
De acordo com o analista, a situação de Dilma agora é um pouco mais favorável, já que o tempo é escasso até domingo, dia da eleição.O GLOBO
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