Induzido por pesquisas internas, talvez, o comitê de Camilo Santana alimentou um clima nos dias que antecederam a divulgação da nova pesquisa O POVO/Datafolha que agora inibe a comemoração pelo crescimento de três pontos que experimentou na comparação com os números anteriores.
A virada era anunciada como certa, deixando-se como dúvida, apenas, o tamanho da vantagem que o candidato abrira sobre Eunício Oliveira.
Nesse sentido, o novo cenário é frustrante para o petista, a despeito de ele ter sido o único a se movimentar fora da margem de erro na disputa pelo governo do Estado.
Frustrações à parte, porém, 15 dias intensos nos esperam, porque a diferença é plenamente reversível e há experiência, recursos e disposição suficientes nos lados governistas para tentar fazê-lo. O problema, para eles, é que os mesmos adjetivos aplicam-se à estrutura adversária.
Paradoxalmente, o caso de Mauro Filho, agora 39 pontos atrás de Tasso Jereissati, cinco a mais do que na pesquisa anterior, pode ser analisado com maior calma, diante das projeções mais realistas que ele e o entorno faziam como expectativa para o que estava por vir.
Mesmo que isso não torne a tarefa mais fácil, ajuda a garantir serenidade na reflexão sobre os números para estabelecer a estratégia possível para reverter o quadro até 5 de outubro.
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