O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou de "inaceitável" a denúncia de que aliados do governo agiram
para tentar minimizar o impacto da CPI da Petrobras do Senado. Segundo a revista Veja, parlamentares formularam e fizeram chegar previamente aos depoentes, como o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli e o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, as perguntas que seriam feitas na comissão que investiga denúncias contra a companhia.
para tentar minimizar o impacto da CPI da Petrobras do Senado. Segundo a revista Veja, parlamentares formularam e fizeram chegar previamente aos depoentes, como o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli e o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, as perguntas que seriam feitas na comissão que investiga denúncias contra a companhia.
FHC cobrou explicações do Congresso e da empresa sobre o caso. "Não é o governo, é a Petrobras que tem que dar explicações. E o Congresso também. Realmente o Congresso tem que se explicar. Se for assim, o Congresso está participando de uma farsa, o que é inaceitável", disse o ex-presidente nesta terça-feira 5, após palestra realizada em um congresso sobre construção sustentável.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, determinou hoje a abertura de uma sindicância para apurar os fatos, que será formada por três servidores da Casa. "Estamos atendendo ao pedido do senador Vital do Rego e determinando a constituição de uma comissão de sindicância para esclarecermos todos os fatos e estabelecermos responsabilidade a quem as tenha", disse Renan, que classificou como "muito graves" as denúncias da revista.
O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), fez o pedido de abertura da sindicância à Diretoria-Geral do Senado nesta manhã.
Além disso, formalizou um pedido de investigação à Polícia Federal. Ele rechaçou, no entanto, a sugestão da oposição de suspender as atividades da CPI em consequência da denúncia. "Vamos continuar na apuração dos fatos. É a nossa missão. A CPI não pode ser suspensa até por um dever constitucional e institucional do Senado", disse.
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