“Acho que o pessoal está confundindo o presidente da República com algum rei ou rainha de um país constitucional que, de fato, só tem a representação”.
Com essa frase, a presidente Dilma Rousseff (PT), durante entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, rebateu Marina Silva, candidata pelo PSB, que em discurso em Pernambuco afirmou que o Brasil não necessita de um gerente, e sim de estadistas como os ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula.
Para Dilma, pessoas que nunca tiveram experiência administrativa podem fazer esse tipo de comentário porque não sabem o que é fundamental para o País.
“Essa história de que o País não precisa ter um cuidado na execução de suas obras e uma obrigação de entregá-las é uma temeridade. Ou é de quem nunca teve experiência administrativa e, portanto, não sabe que é fundamental para um País com a complexidade do Brasil dar conta de tudo”, criticou
Como quem dá uma aula retornando as críticas, a presidente afirmou que no presidencialismo, diferente do parlamentarismo, o chefe do Executivo tem obrigações determinadas pela Constituição.
“Não é uma questão de ser gerente ou não. Um presidente é executor também, não é, pura e simplesmente, um representante do poder. “É mais fácil ser só um representante do poder, eu tenho certeza: você anda para baixo e para cima só representando”, explicou em tom professoral Dilma.
Ela evitou comentar o atual cenário político da disputa presidencial com a entrada na disputa da candidata do PSB, mas afirmou que tem encarado o horário eleitoral como um espaço para prestar contas do seu governo, todas as obras “depois de três anos e oito meses”.
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