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terça-feira, 10 de junho de 2014

PMDB,QUE JÁ TEM MUITO,QUER UM POUCO MAIS.

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, junho 10, 2014   Sem Comentários

Partido do vice-presidente Michel Temer deu início nesta terça-feira à temporada de convenções partidárias nacionais, que deverá confirmar a aliança com o PT da presidente Dilma Rousseff; 

Antes, porém, sigla que já tem garantido o apoio do PT em 10 estados, incluindo caciques como José Sarney, Renan Calheiros, Henrique Alves e Jader Barbalho, exigirá mais espaço após a reeleição, por meio de cargos e ministérios; 

Reunião começou pela manhã, em Brasília, e terá a presença de Dilma após votação; ala rebelde faz crítica aos petistas no encontro, mas presidente nacional, senador Valdir Raupp (RO), vê com otimismo aliança renovada por ampla maioria


O PMDB decide nesta terça-feira 10, em convenção partidária nacional, que acontece em Brasília, se mantém sua aliança com o PT na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff e o nome de Michel Temer como candidato a vice na chapa. 

A expectativa é que a aliança com o PT seja confirmada, mas para isso, o partido exige que o acordo com os petistas seja repactuado num eventual segundo mandato de Dilma. Eles querem mais espaços e maior participação nas políticas públicas do governo.

Em entrevista ao jornalista Josias de Souza publicada hoje, Michel Temer defende esse novo acordo, que levaria o partido a obter ministérios que lhe foram sonegados na gestão que se encerra no final desse ano – hoje, a legenda comanda cinco pastas no governo federal. Segundo Temer, "é preciso expressar melhor esta participação [do PMDB no governo]". 

"E expressá-la significa ter uma ocupação maior nos espaços das chamadas políticas públicas do governo". Apesar das exigências, Temer afirma não recear a potencialização da pecha de fisiologismo que persegue o seu partido. "O PMDB não é simplesmente um aliado, é governo", diz.

Sobre alianças nas eleições para governador, os petistas já fecharam chapa conjunta com o PMDB em 10 estados (um a mais do que na eleição de 2010). 

O número pode chegar a 13 dependendo das negociações das próximas semanas. Está acertado, por exemplo, apoio a diversos caciques do partido, como Renan Calheiros, em Alagoas, José Sarney, no Amapá, Henrique Eduardo Alves, no Rio Grande do Norte, e Jader Barbalho, no Pará. Em ao menos sete estados, porém, o PT tem como certo que o PMDB não fará campanha por Dilma, abrindo palanques para os principais adversários da petista, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Ala rebelde

Apesar da expectativa de renovação da aliança, o chamado Movimento do PMDB Independente está distribuindo na convenção duas cartas aos militantes contra a aliança. Elas questionam o fato de o PMDB não ter candidato próprio à Presidência da República há 20 anos. 

O último foi Orestes Quércia, em 1994. Entre os argumentos contra a aliança com os petistas o movimento também questiona "por que a legenda deve ser co-responsável por escândalos da Petrobras, pelo superfaturamento da Copa do Mundo e pelas promessas não cumpridas".

"Não somos contra o Michel (Temer), somos contra o PT", afirmou um dos líderes do movimento, o deputado federal Leonardo Picciani (RJ). Presidente do PMDB-RJ, Picciani apoia no estado a candidatura à presidência do tucano Aécio Neves. Na semana passada, articulou megaevento para lançamento da chapa "Aezão", junção de Aécio com o candidato ao governo do estado pelo PMDB, Luiz Fernando Pezão. Outro que também é contra a aliança é o deputado federal Darcísio Perondi (RS). "O PT nos usa. Não podemos ser rabo de cachorro comandado pelo PT", atacou.

Todos os pronunciamentos contrários à coligação com o PT estão sendo vaiados, especialmente pela ala jovem da legenda. Os convencionais a favor da repetição da aliança vestem camisetas verdes com a inscrição: "Eu voto sim". 

A apuração dos votos na convenção do PMDB está prevista para as 15h. Depois que aliança for confirmada é esperada a presença da presidente Dilma e dos principais nomes da sigla no encontro, no final da tarde.

Apesar da ala rebelde, o presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO), se mostrou bastante otimista e disse que a convenção deve aprovar a renovação da aliança com o PT por ampla maioria – segundo ele, mais de 80% dos votos dos delegados. 

"Eu acho que entre 80% e 90% dos convencionais vão aprovar a aliança", disse Raupp a jornalistas. Estão em disputa os 738 votos, dos 510 convencionais, que decidem se renovam ou não a aliança com Dilma, mantendo a indicação de Michel Temer para vice-presidente na chapa de reeleição.

Segundo ele, as restrições à renovação da aliança com o PT estão concentradas nos diretórios de Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro e mesmo assim haveria divisões entre esses peemedebistas. "Não sei se eles conseguem chegar a 15 por cento dos votos", disse Raupp.

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