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segunda-feira, 9 de junho de 2014

GOVERNADOR DE SP AUMENTA A PRESSÃO;"TEM QUE RESOLVER ISSO HOJE"

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, junho 09, 2014   Sem Comentários

O governador de São Paulo aumentou a pressão sobre os metroviários ao comentar a greve, durante evento no Palácio dos Bandeirantes. Segundo ele, o reajuste de 8,7% oferecido pelo governo se manterá o mesmo. Alckmin sinalizou também que as 61 demissões por justa causa serão mantidas.

"O reajuste já foi definido. É aquele que o governo ofereceu. Não tem mais o que discutir. Já houve o dissídio e é um reajuste bem acima da inflação, ganho real de 3,5%", afirmou o governador. 

"Nós queremos que resolva hoje. A população não pode mais ficar subjugada a interesses menores. Isso não será tolerado e nem descumprimento de ordem judicial", acrescentou.

Questionado se as demissões poderiam ser revertidas, como pedem os sindicalistas, Alckmin não respondeu que sim nem que não. 

"Aqueles que voltarem ao trabalho não serão demitidos. Os que foram demitidos não o foram em razão só da greve. Foram em razão de outros fatos, mas isso o Metrô falará oportunamente". Questionado se poderia haver novas demissões, respondeu que "o Metrô vai analisar caso a caso".

Segundo o presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Paulo Pasin, o sindicato dos metroviários está disposto a aceitar a proposta de 8,7%. De acordo com Pasin, no entanto, os grevistas exigem a reintegração dos 61 funcionários que serão demitidos por justa causa, segundo anunciou nesta manhã o secretário de Transportes, Jurandir Fernandes. A exigência é condição dos sindicalistas para reabrir as negociações com o governo paulista.

Os sindicalistas se reúnem neste momento com representantes do governo para tentar chegar a um acordo pelo fim da paralisação, que já chega ao quinto dia. O encontro é mediado pelo Ministério do Trabalho. 

Os líderes do movimento protestaram hoje em frente à Secretaria de Transportes, no centro de São Paulo, onde também havia manifestação do Movimento dos Trabalhadores (MTST), que apoia a greve do Metrô. Às 17h, 51 das 65 estações estavam abertas.

A greve continuou neste domingo mesmo após decisão da Justiça ter considerado a paralisação abusiva e imposto multa de R$ 500 mil por dia. "O Tribunal Regional do Trabalho estabeleceu a abusividade da greve, estabeleceu, inclusive, a penalidade. E ele estabeleceu o dissídio e adotou exatamente a proposta do Metrô. Os metroviários já estão voltando", disse hoje Geraldo Alckmin.247

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