Procuradoria da República informou que a conduta dos usuários poderá ser enquadrada como crime de racismo, que prevê dois a cinco anos de prisão
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou, nesta segunda-feira, 19, procedimento administrativo criminal para apurar a conduta dos internautas que fizeram comentários discriminatórios em matérias jornalísticas sobre o acidente com ônibus em Canindé. Os recados tiveram repercussão na Internet.
Segundo o MPF, desde domingo, já foram identificados e coletados dezenas de insultos a nordestinos em portais de notícias que veicularam o acidente na BR-020, em Canindé.
Segundo o MPF, desde domingo, já foram identificados e coletados dezenas de insultos a nordestinos em portais de notícias que veicularam o acidente na BR-020, em Canindé.
A investigação dos comentários será feita pelo procurador geral da República, Edmac Lima Trigueiro, que deve pedir a quebra do sigilo telemático dos usuários. Segundo o procurador, casos de racismo preveem pena de dois a cinco anos de prisão.
Comentários
Dentre os comentários preconceituosos, estão os dos internautas identificados como “Petista Silva” e “Eduardo Mengele”. O “Petista Silva” atribui o acidente à “cabeça gigante dos cearenses”. Em seu comentário, “Eduardo Mengele” afirma que “nada de valor foi perdido”.O POVO Online
Dentre os comentários preconceituosos, estão os dos internautas identificados como “Petista Silva” e “Eduardo Mengele”. O “Petista Silva” atribui o acidente à “cabeça gigante dos cearenses”. Em seu comentário, “Eduardo Mengele” afirma que “nada de valor foi perdido”.O POVO Online
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