A seleção brasileira, que se apresentou ontem na Granja Comary, em Teresópolis-RJ, iniciou sua preparação para a Copa do Mundo
com exames físicos, com a satisfação de não contar com nenhum desfalque por lesão, ao contrário de várias outras equipes que disputarão a competição.
com exames físicos, com a satisfação de não contar com nenhum desfalque por lesão, ao contrário de várias outras equipes que disputarão a competição.
“Eles não chegaram desgastados, acho que o número médio de atuações deles na temporada foi o mais baixo das últimas Copas. Se alguém não estiver na melhor condição agora, com certeza estará até o início da competição. A princípio, ninguém preocupa. Íamos rezando para que ninguém se contundisse. É uma situação boa, confortável, que nos dá tranquilidade”, comemorou o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, em entrevista coletiva.
Os exames continuam hoje. Outras avaliações serão feitas quarta-feira, no intervalo entre os primeiro treinos. “Haverá avaliação clínica, na parte cardiológica quanto ortopédica, oftalmológica e otorrinolaringológica. São quatro profissionais distintos fazendo a avaliação dos atletas”, revelou o médico da seleção, José Luiz Runco.
No meio do caminho entre o oba-oba e o isolamento, a comissão técnica optou por fechar treinos à torcida na Granja Comary. “Vamos tentar evitar abertura total e fechamento total. É importante treinar com tranquilidade e segurança. A segurança não permite que haja mil pessoas aqui por dia”, comentou Parreira.
FAVORITISMO
O coordenador técnico da seleção brasileira esbanjou otimismo ao projetar o desempenho brasileiro na Copa: “Temos um timaço, o time é muito bom. Confiamos nestes jogadores. Basta olhar para o time que nos temos. A zaga titular da seleção brasileira é a mais cara do mundo (David Luiz e Thiago Silva, ambos do Paris Saint-Germain). Temos jogadores experientes, com qualidade, reconhecidos no futebol internacional, e estamos jogando em casa”.
Parreira, foi campeão mundial com o Brasil duas vezes, a primeira em 1970, como preparador físico, e a segunda como técnico, em 1994. Ele também comandou seleções de outros países, inclusive a África do Sul, jogando em casa, em 2010.
“O que aprendi em seis ou sete Copas? Que ganhar fora do campo é o mais importante, e não é fácil. Envolve parte operacional, logística, planejamento, relacionamento com torcedores, imprensa, ambiente de trabalho. E isso nós já conseguimos, portanto já estamos com uma mão na taça”, sentenciou. (Com agências)
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