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sexta-feira, 2 de maio de 2014

CPI DA PETROBRAS; AS ARMAS DE CADA UM

Por ipuemfoco   Postado  sexta-feira, maio 02, 2014   Sem Comentários


Com reunião decisiva para a instalação da CPI da Petrobras marcada para a próxima terça-feira,
a base aliada e a oposição no Congresso já articulam estratégias para lidar com as repercussões do caso junto ao eleitorado. 

Entre discursos políticos afinados e escolha criteriosa de indicados para o grupo, envolvidos no embate já elencam armas para “sair por cima” da queda de braço - que promete balançar o cenário político de 2014.

Na oposição, a estratégia mais clara é usar a CPI para colocar no governo Dilma Rousseff (PT) a pecha de aparelhamento da Petrobras, bem como de conivência com corrupção na empresa. Aliados da presidente, por outro lado, apostam no resgate histórico de privatizações do governo do PSDB e na tese de que opositores buscam enfraquecer a Petrobras, com o objetivo de vender a empresa.

A Petrobras que eles estão criticando e falando mal,que o FHC tentou privatizar, hoje é a grande empresa do País que eles querem tentar destruir para privatizar depois”, disse ontem o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência. O discurso foi questionado pelo pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. Em nota, o tucano acusa a gestão petista de transformar a empresa em “balcão de negócios”.

Outra arma à disposição da oposição é a tentativa de fazer uma CPI mista, envolvendo deputados e senadores. A proposta, que daria mais peso político ao caso e tiraria investigações do ambiente mais “controlável” do Senado, é rejeitada pelo PT.

Após decisão liminar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, determinando instalação de CPI exclusiva para a Petrobras, bancadas dos partidos no Senado se reunirão na próxima terça-feira para oficializar o processo. Entre outros pontos, o grupo investigará denúncias durante compra de refinaria em Pasadena, nos EUA.

Indicações

O perfil dos indicados para a CPI mostra como os partidos deverão se movimentar nas investigações. De olho no desgaste de Dilma, o PSDB indicou Mário Couto (PA) e Álvaro Dias (PR), os dois famosos por integrarem “linha de frente” em escândalos.

Já o PT escalou nomes disciplinados e fiéis ao partido, como Humberto Costa (PE), Aníbal Diniz (AC) e José Pimentel (CE), que já assumiu a relatoria de diversos projetos polêmicos, como a reforma da Previdência.

Estratégia da base

Aposta no resgate de privatizações do governo do PSDB, dizendo que oposição quer enfraquecer a Petrobras para depois privatizá-la. 

Pede CPI restrita ao Senado, ambiente mais controlável do que a Câmara dos Deputados

Indicação de senadores disciplinados e fiéis ao partido, como José Pimentel.

Estratégia da oposição

Quer colocar pecha de conivência e incompetência da atual gestão nos casos de corrupção e aparelhamento na Petrobras.

Pede CPI mista, com Senado e Câmara, para dar mais peso político às investigações.

Aposta no perfil “cão de briga”, indicando nomes que encaram polêmicas.

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