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segunda-feira, 14 de abril de 2014

SUCESSÃO 2014; EUNÍCIO,"POSTE NUNCA MAIS"

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, abril 14, 2014   Sem Comentários

                               Sem criticar aliados, Eunício diz que o eleitor não aceita mais um candidato tirado do “bolso do colete” para disputar eleições
“As pesquisas qualitativas recebidas pelo meu partido, de todo o Brasil, não somente do Ceará, dizem o seguinte: ‘poste nunca mais’. Alguém tirado do bolso do colete para dizer: ‘olha, aqui é o meu candidato’, acabou”. 

Foi assim que o senador Eunício Oliveira (PMDB) reagiu ao ser questionado sobre a escolha do candidato que deve disputar o governo do Ceará em 2014.

Em meio ao debate sobre a sucessão estadual, com a indefinição dos partidos para a manutenção da aliança governista, Eunício continua trabalhando sua candidatura. Um recuo, hoje, parece completamente improvável. As declarações foram feitas em entrevista ao programa Expresso em Pauta, apresentado por mim (Kézya Diniz), na FM Expresso Somzoom Sat 104.3.

O Poste

A expressão “poste”, na eleição de 2012, marcou a campanha do então candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Fortaleza, Elmano de Freitas, após a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) declarar que estava teria condições de “eleger até um poste. E sem luz” para sua sucessão. 

Em São Paulo, ainda na eleição passada, o ex-presidente Lula chegou a se referir ao ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, como “poste” na campanha para a prefeitura de São Paulo. 

Aqui, o “poste” perdeu. Lá, o “poste” saiu vitorioso. No Ceará, a expressão traduz uma crítica às possíveis indicações do Pros ao Palácio da Abolição.

Sem crítica

Mesmo assim, o senador evita fazer críticas diretas à gestão do governador Cid Gomes (Pros) e aos pré-candidatos do Pros que esperam a indicação de Cid. 

Por outro lado, com discurso afinado, Eunício defende que, apesar das decisões partidárias, a escolha caberá ao eleitor cearense – que escolherá o novo comandante da administração, com gestão a ser iniciada em janeiro de 2015, depois de oito anos de governo Cid.

Sem volta

Durante entrevista, Eunício deixou claro que sua candidatura ao governo do Ceará não tem volta, a não ser que “Deus não permita”, ou que o PMDB volte atrás em sua decisão de lançar um nome para a disputa. 

Ao mesmo tempo, o senador assegurou que tal postulação não se trata de um desejo pessoal, mas de uma decisão sedimentada pelo seu partido e que deseja o apoio dos demais partidos aliados e do governador Cid Gomes (Pros). 

Questionado sobre a existência de algum cenário, no qual sua candidatura não seria possível, Eunício disparou: “Tem sim. Ele está lá em cima. Só Deus. Primeiro, Deus tem que me deixar vivo aqui na terra. Segundo, o posicionamento do meu partido”, enfatizou.

Plano B

Indagado se continuará conversando com as lideranças, até mesmo as de oposição ao governo Cid, o senador disse que seu partido é democrático e “não veta ninguém”. 

Disse, ainda, não ver problema em conversar com diferentes lideranças, incluindo o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) e a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), além de parlamentares como o deputado estadual Heitor Férrer (PDT) e o vereador de Fortaleza Capitão Wagner (PR). 

Segundo o peemedebista, não existe problema em ouvir o que as lideranças partidárias têm a dizer.

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