Hoje, 24 dos 27 governadores já deixaram claro publicamente quem devem apoiar, e uma comparação do cenário atual com o de 2010 mostra que a presidente Dilma Rousseff perdeu espaço entre os chefes dos Executivos locais.
Há quatro anos, Dilma contou com apoio de 19 dos 27 mandatários, em estados que reúnem 75,3 milhões de eleitores. Este ano, até agora, a presidente tem assegurado o apoio de 13 governadores que governam 55,7 milhões de votantes - uma redução de 46% - numa queda de influência sobre quase 20 milhões de votos.
Os governadores são os donos de palanques mais desejados por candidatos à Presidência pois, além de emprestarem eventual popularidade ao candidato, comandam a máquina estadual, que exerce grande influência nas áreas mais desassistidas e permite que a campanha chegue aos grotões.
Fator Eduardo Campos
Com a piora na situação de Dilma, o tucano Aécio Neves figura como detentor dos apoios de governadores responsáveis pelos estados com maior contingente populacional. Em 2010, José Serra havia conseguido apoio dos governos de sete estados, com 65,1 milhões de eleitores. Este ano, os seis governadores que já deixaram claro o apoio a Aécio governam 67,2 milhões de eleitores.
Os governadores são os donos de palanques mais desejados por candidatos à Presidência pois, além de emprestarem eventual popularidade ao candidato, comandam a máquina estadual, que exerce grande influência nas áreas mais desassistidas e permite que a campanha chegue aos grotões.
Fator Eduardo Campos
Com a piora na situação de Dilma, o tucano Aécio Neves figura como detentor dos apoios de governadores responsáveis pelos estados com maior contingente populacional. Em 2010, José Serra havia conseguido apoio dos governos de sete estados, com 65,1 milhões de eleitores. Este ano, os seis governadores que já deixaram claro o apoio a Aécio governam 67,2 milhões de eleitores.
A particularidade dessa situação se deve à grande concentração populacional nos estados tucanos — 70% desses eleitores estão concentrados em São Paulo e em Minas Gerais.
A grande mudança para o PT foi a entrada em cena de Eduardo Campos, que tem apoio já declarado de cinco governos, que respondem por 12,9 milhões de eleitores — metade deles concentrados em Pernambuco.
A grande mudança para o PT foi a entrada em cena de Eduardo Campos, que tem apoio já declarado de cinco governos, que respondem por 12,9 milhões de eleitores — metade deles concentrados em Pernambuco.
O principal baque do PT ocorreu nas regiões Norte e Nordeste, justamente as áreas onde o PSB de Eduardo Campos mais se expandiu. Em 2010, Dilma contou com o apoio público de governadores de oito dos nove estados nordestinos.
Agora, são apenas quatro que já declararam que marcharão com a presidente — dois estão com Campos, um com Aécio, e outros dois ainda não se posicionaram. O próprio Campos havia ajudado a dar a Dilma 75% dos votos de Pernambuco em 2010, e este ano terá o governador João Lyra, que era seu vice, a seu lado.OGLOBO
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