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terça-feira, 29 de abril de 2014

CENÁRIO DE POLÊMICAS NO GOVERNO COLLOR,CASA DA DINDA AINDA É FREQUENTADA EM BRASÍLIA

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, abril 29, 2014   Sem Comentários

             

Senador diz que não mora mais na mansão, mas empregados garantem manutenção do lugar
A Casa da Dinda foi a residência oficial da Presidência durante o governo de Fernando Collor de Mello, no início da década de 1990. O lugar ficou famoso como cenário de várias polêmicas envolvendo o ex-presidente, que, ontem, comemorou sua absolvição no STF (Supremo Tribunal Federal) de um processo que o acusava de desvio de dinheiro público quando era presidente. 

Entre as polêmicas, estão grandes reformas e obras de paisagismo que teriam sido pagas com dinheiro público. Corre também o boato de que até rituais de magia negra teriam sido realizados dentro da casa. Supostamente, Collor teria feito isso para se proteger de inimigos políticos

Durante seu curto mandato de presidente, o hoje senador Collor (PTB-AL) morou na mansão com a sua então mulher, Rosane Malta. A Casa da Dinda fica localizada no Setor de Mansões do Lago Norte, região nobre de Brasília, e foi escolhida por Collor em detrimento do Palácio do Planalto e da Granja do Torto, locais tradicionais de residência oficial dos presidentes

Famosa pela grandiosidade e pelo luxo, a Casa da Dinda continua recebendo manutenção em Brasília.

Além das espreguiçadeiras em volta da piscina, é possível ver que aparelhos de ar-condicionado e uma antena parabólica continuam instalados no local

Pelo menos dois porteiros fazem a vigilância da Casa da Dinda, mas garantem que ninguém mora nem frequenta mais a mansão.

— Estamos aqui justamente para impedir que a casa seja invadida

Mas, além dos empregados que continuam garantindo a manutenção da mansão, o R7 também flagrou movimentação de carros na Casa da Dinda

Após o processo de impeachment, em 1992, Collor foi morar em Miami e abandou a mansão da família

No entanto, há informações de que a Casa da Dinda teria passado por uma reforma pouco antes de o ex-presidente ser eleito senador da República, em 2006

Cumprindo mandato no Senado, Collor tem direito a um apartamento funcional, no centro de Brasília. A assessoria do senador foi procurada para confirmar a informação de que ele usa o imóvel do Congresso e não está morando na Casa da Dinda, mas os assessores informaram que não falam sobre a vida pessoal do senador

A mansão pertence à família Collor desde a década de 1960, quando o pai do ex-presidente, Arnon de Mello, comprou a propriedade. O nome (Dinda) é uma homenagem à bisavó materna de Fernando Collor

A casa fica às margens do Lago Paranoá e ocupa quase metade da rua onde se localiza. A vizinhança é tranquila e, como se trata de um lugar isolado, ocupado exclusivamente por residências, há pouca movimentação nas imediações da mansão

Na época em que vieram à tona as denúncias que acabaram no impeachment de Collor, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi aberta para investigar as acusações de corrupção. O relatório da comissão indicou que foram gastos cerca de R$ 2,5 milhões (em valores atuais) na reforma da Casa da Dinda — tudo pago com cheques fantasmas

Os cheques falsos seriam uma tentativa de ocultar o 
"Esquema PC" — real origem dos recursos. Para a CPI, ficou provado que o tesoureiro da campanha de Collor, Paulo César Farias — conhecido como PC Farias — e o ex-presidente montaram uma grande rede de desvio de verbas e tráfico de influência no governo

Esses recursos teriam sido usados para a construção do enorme jardim projetado para a mansão, além das famosas cachoeiras motorizadas e até de lagos artificiais.

Anos depois do impeachment, pessoas que participaram dos rituais vieram a público confirmar que presenciaram sacrifícios de animais, como galinhas e bois, nos porões da Casa da Dinda. As testemunhas disseram ainda que Collor ficava isolado no porão por até três dias, vestido de branco, como parte do ritual

Na declaração de bens de Collor, que ele apresentou em 2006 para se candidatar ao Senado Federal, consta que ele é um dos donos da Casa da Dinda e recebeu frações por meio de herança. Collor também declarou imóveis em Maceió e carros luxuosos, como uma BMW de R$ 360 mil e uma Mercedes Benz de R$ 200 mil.R7

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