O cearense é crítico feroz do PMDB e costuma atacar a aliança da sigla com o PT, o que pode gerar mal estar em meio à crise na aliança entre as siglasA ida do secretário estadual da Saúde Ciro Gomes (Pros) para a coordenação da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) pode render mais lenha na fogueira entre PT e PMDB, cuja relação anda em crise.
Ciro é um dos principais críticos da aliança entre as duas siglas, e já chegou a chamar o PMDB de “ajuntamento de assaltantes”. Peemedebistas procurados pelo O POVO foram reticentes, e evitaram polemizar o assunto – argumentando, principalmente, que não haviam sido comunicados formalmente.
O chamado do PT a Ciro foi divulgado na última quarta-feira por dirigentes do Pros. A assessoria do secretário, no entanto, não confirmou o convite.
O chamado do PT a Ciro foi divulgado na última quarta-feira por dirigentes do Pros. A assessoria do secretário, no entanto, não confirmou o convite.
Questionado, o presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, sustentou que o próprio Ciro havia dito aos colegas, durante reunião em Brasília, que havia sido chamado pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a integrar o núcleo da campanha de Dilma. “Ele só não falou se iria. Como a reunião da gente era sobre outra coisa, nem aprofundamos o assunto”, relatou Eurípedes.
Uma das integrantes cearenses do diretório nacional do PT, Sônia Braga, relatou que o convite foi mencionado durante reunião do partido na quinta-feira, na capital federal. O deputado federal José Guimarães (PT), articulador da campanha de Dilma no Estado, disse desconhecer a informação.
E o PMDB?
A possível ida de Ciro para o coração da campanha presidencial pode ter reflexos, também, na eleição do Ceará. Ciro é um dos principais articuladores políticos de seu irmão, o governador Cid Gomes (Pros), que terá de decidir sobre quem irá apoiar como candidato à sucessão estadual.
Uma das integrantes cearenses do diretório nacional do PT, Sônia Braga, relatou que o convite foi mencionado durante reunião do partido na quinta-feira, na capital federal. O deputado federal José Guimarães (PT), articulador da campanha de Dilma no Estado, disse desconhecer a informação.
E o PMDB?
A possível ida de Ciro para o coração da campanha presidencial pode ter reflexos, também, na eleição do Ceará. Ciro é um dos principais articuladores políticos de seu irmão, o governador Cid Gomes (Pros), que terá de decidir sobre quem irá apoiar como candidato à sucessão estadual.
Ciro vinha advogando em favor de uma candidatura própria do Pros – o que vai de encontro com as pretensões do senador Eunício Oliveira (PMDB), pré-candidato ao Governo, que deseja ser o escolhido da aliança.
Eunício evitou polêmica e disse que “o PMDB nem está sabendo (do convite). Ninguém ficou preocupado”, desconversou. Questionado se a cúpula do partido aceitaria a presença de Ciro na coordenação, ele disse apenas “não sei”, e afirmou que, pessoalmente, não faz objeção ao secretário.
O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), por sua vez, disse que preferia não comentar a situação, mas ponderou ser “indiferente”. “Se for para ganhar a eleição...”, considerou.
Eunício evitou polêmica e disse que “o PMDB nem está sabendo (do convite). Ninguém ficou preocupado”, desconversou. Questionado se a cúpula do partido aceitaria a presença de Ciro na coordenação, ele disse apenas “não sei”, e afirmou que, pessoalmente, não faz objeção ao secretário.
O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), por sua vez, disse que preferia não comentar a situação, mas ponderou ser “indiferente”. “Se for para ganhar a eleição...”, considerou.
Um dos incendiários da crise entre as siglas, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também disse que não comentaria a escolha. Um parlamentar da sigla que pediu para não ser identificado lançou o questionamento: “O PMDB vai aceitar isso?”.
Saiba mais
Em 2010, na coordenação da campanha presidencial de Dilma, Ciro disse em entrevista que “quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo: nem ético, nem republicano”.
No ano passado, disse não concordar com o que chamou de “banquete fisiológico, clientelista, quando não corrupto, do PT-PMDB”.
No Ceará, tanto PT quanto PMDB fazem parte da aliança que dá sustentação política a seu irmão, o governador Cid Gomes (Pros).”
Embora tenha relação tensa com o PMDB nacional, Ciro tem prestígio com a presidente Dilma Rousseff. Em 2012, ele e o irmão romperam com o PSB e preferiram sair da sigla a ter de apoiar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República.OPOVO
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Em 2010, na coordenação da campanha presidencial de Dilma, Ciro disse em entrevista que “quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo: nem ético, nem republicano”.
No ano passado, disse não concordar com o que chamou de “banquete fisiológico, clientelista, quando não corrupto, do PT-PMDB”.
No Ceará, tanto PT quanto PMDB fazem parte da aliança que dá sustentação política a seu irmão, o governador Cid Gomes (Pros).”
Embora tenha relação tensa com o PMDB nacional, Ciro tem prestígio com a presidente Dilma Rousseff. Em 2012, ele e o irmão romperam com o PSB e preferiram sair da sigla a ter de apoiar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República.OPOVO
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