A professora Maria Ângela de Sousa disse que estava assistindo televisão, quando avistou as nuvens acompanhadas de ventos fortes e pontos luminosos em três áreas diferentes. Muitas pessoas que estavam no campo, trabalhando no preparo das terras, ficaramassustadas e trataram de procurar abrigo, porque não sabiam do que se tratava.
Foi o caso do agricultor Manoel de Sousa Ramos, que retornava do trabalho em um jumento, depois do cultivo na sua plantação de milho e feijão. “Soltei o animal e entrei no mato. Nunca tinha visto coisa igual”, disse.
Conforme relatou o agricultor, ele já tinha ouvido no rádio falar de fenômeno semelhante. “Mas presenciar a cena, fria, assustadora e rápida, foi a primeira vez”, contou. As nuvens vieram acompanhadas de um vento frio e muita velocidade.
A duração do fenômeno foi rápida, mas o suficiente para deixar moradores e animais assustados. Essa é a primeira vez que os moradores veem este tipo de nuvem na região. “Isso só pode ser a revolta da natureza”, disse o morador João Moreira Pedrosa.
A duração do fenômeno foi rápida, mas o suficiente para deixar moradores e animais assustados. Essa é a primeira vez que os moradores veem este tipo de nuvem na região. “Isso só pode ser a revolta da natureza”, disse o morador João Moreira Pedrosa.
“As pessoas estão agredindo o meio ambiente todos os dias”, criticou. Quem também presenciou a cena foi o estudante Fabiano Silva dos Santos. “Estava indo para casa de uma amiga quando vi o céu diferente. Para ser sincero, foi tudo muito rápido e a sensação é muito ruim. Pela primeira vez vejo coisa igual”, disse.
Na região, a vegetação da caatinga, jurema na maioria, está bastante verde, devido às chuvas que caíram, mesmo de pequenas proporções no mês de janeiro, época de pré-estação. De acordo com a Funceme, fenômenos desta natureza são mais comuns do que se pensa.
As imagens mostram uma típica nuvem funil, que se caracteriza por ser o estágio inicial de um tornado. Nessa intensidade, a nuvem funil não causa danos e dura apenas alguns minutos. A origem deve ter sido uma instabilidade muito localizada, associada a uma nuvem "cumulonimbus", do tipo que causou as fortes precipitações da última terça-feira (4).
No caso de uma nuvem funil tocar ao chão, se caracteriza como tornado, que é um intenso redemoinho de vento, formado por um centro de baixa pressão durante fortes chuvas. Normalmente, a formação ocorre no fim de tarde, horário em que a atmosfera se encontra mais instável.
Nesta quarta-feira (5), a Funceme registrou chuvas em 46 municípios. As maiores precipitações foram registradas em Fortaleza (24.6mm), São Gonçalo do Amarante (24mm), Tururu (23) e Faria Brito e Quixeramobim (cada um com 20mm).D/N
Na região, a vegetação da caatinga, jurema na maioria, está bastante verde, devido às chuvas que caíram, mesmo de pequenas proporções no mês de janeiro, época de pré-estação. De acordo com a Funceme, fenômenos desta natureza são mais comuns do que se pensa.
As imagens mostram uma típica nuvem funil, que se caracteriza por ser o estágio inicial de um tornado. Nessa intensidade, a nuvem funil não causa danos e dura apenas alguns minutos. A origem deve ter sido uma instabilidade muito localizada, associada a uma nuvem "cumulonimbus", do tipo que causou as fortes precipitações da última terça-feira (4).
No caso de uma nuvem funil tocar ao chão, se caracteriza como tornado, que é um intenso redemoinho de vento, formado por um centro de baixa pressão durante fortes chuvas. Normalmente, a formação ocorre no fim de tarde, horário em que a atmosfera se encontra mais instável.
Nesta quarta-feira (5), a Funceme registrou chuvas em 46 municípios. As maiores precipitações foram registradas em Fortaleza (24.6mm), São Gonçalo do Amarante (24mm), Tururu (23) e Faria Brito e Quixeramobim (cada um com 20mm).D/N
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