Autoridades são citadas em contabilidade de ato organizado pelo grupo da militante Elisa Quadros, a Sininho, ligada aos Black Blocs do Rio de Janeiro
Dois vereadores do PSOL, um delegado de polícia e um juiz doaram dinheiro para um evento de fim de ano organizado pelos mesmos líderes das manifestações de rua do Rio.
A lista foi divulgada na tarde desta quinta-feira pelo pelo site da “Revista Veja”, com base numa espécie de prestações de contas feita pela ativista Elisa Quadros, a Sininho, que circulou num grupo fechado do Facebook.
Os vereadores Renato Cinco e Jefferson Moura aparecem com doações de R$ 300 e R$ 400, respectivamente. O delegado Orlando Zacoone doou R$ 200 enquanto que o juiz João Batista Damasceno teria contribuído com R$ 100.
O evento Mais Amor Menos Capital contou com apresentações musicais e refeições servidas para cerca de 300 moradores de rua da Cinelândia no fim de dezembro.
Em entrevista ao GLOBO, Orlando Zaccone confirmou que fez a doação. Ele contou que foi procurado pelo grupo “Ocupa Câmara”para fazer uma palestra sobre o direto de liberdade de manifestações.
— Aceitei o convite e na hora me pediram uma contribuição. Decidi só dar o dinheiro quando fui ao evento e vi em que realmente o dinheiro seria gasto. Não contribui para a causa dos Black Blocs. Mas para um movimento pacífico — disse Orlando Zaccone.
O movimento ao qual o delegado se refere é o “Ocupa Câmara”, que participou de várias manifestações. Por semanas, ativistas acamparam na Cinelândia. Parte dos manifestantes invadiram e passaram dias no Palácio Pedro Ernesto, só saíndo por determinação judicial.
— Aceitei o convite e na hora me pediram uma contribuição. Decidi só dar o dinheiro quando fui ao evento e vi em que realmente o dinheiro seria gasto. Não contribui para a causa dos Black Blocs. Mas para um movimento pacífico — disse Orlando Zaccone.
O movimento ao qual o delegado se refere é o “Ocupa Câmara”, que participou de várias manifestações. Por semanas, ativistas acamparam na Cinelândia. Parte dos manifestantes invadiram e passaram dias no Palácio Pedro Ernesto, só saíndo por determinação judicial.
Os invasores protestavam contra a composição da CPI dos Ônibus de maioria governista. Eles também participaram do protesto contra a aprovação do Plano de Cargos e Salários dos profissionais de Educação da prefeitura.
Ao GLOBO, Jefferson Moura disse que a doação foi feita por funcionários do gabinete. Mas que ele concordou com por considerar que os recursos se destinavam a um evento social. Ele acrescentou desconhecer que a doação teria ligação com o “Ocupa Câmara”. Tanto no caso do delegado quanto de Jefferson, entre os ativistas que recolheram o dinheiro estava “Sininho”.
Ao GLOBO, Jefferson Moura disse que a doação foi feita por funcionários do gabinete. Mas que ele concordou com por considerar que os recursos se destinavam a um evento social. Ele acrescentou desconhecer que a doação teria ligação com o “Ocupa Câmara”. Tanto no caso do delegado quanto de Jefferson, entre os ativistas que recolheram o dinheiro estava “Sininho”.
No início da tarde, O GLOBO antecipou que a própria Sininho já admitira pelo Facebook ter recebido recursos de políticos, mas na condição de pessoas físcias. O GLOBO ainda não conseguiu falar com Renato Cinco e o juiz Damasceno. Segundo a planilha foram gastos R$ 1.699,97 na festa.OGLOBO/VEJA
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