Oferta de ministério a Eunício agrava queixas do PMDB contra Dilma Bancada do PMDB na Câmara decidiu não indicar nomes para Turismo e Agricultura e aprovou
moção de apoio a Eunício, que recusou ministério por querer "colocar o nome à disposição do eleitor cearense"
O convite da presidente Dilma Rousseff para o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) assumir a Integração Nacional – recusado – agravou o descontentamento do PMDB relativo à reforma ministerial.
O partido reivindicava a pasta desde o ano passado, mas Dilma a manteve sob influência do governador Cid Gomes (Pros). A oferta a Eunício, na última segunda, foi entendida pelo PMDB como meio de tirá-lo da disputa pelo governo contra o candidato a ser indicado por Cid.
Em entrevista ontem à rádio Tribuna Band News, Eunício reforçou que deverá concorrer a governador, afirmando que não quis virar ministro porque “não seria correto ficar inelegível”.
“A minha posição é de apoiar a presidente, porque eu sou amigo do Lula e da Dilma, mas, por outro lado, também colocar o nome à disposição do eleitor cearense ou do partido para que ele avalie em uma convenção se isso é adequado ou não”.
Segundo ele, o PMDB vai priorizar candidatos próprios em pelo menos cinco estados, Ceará incluso. Na terça, o senador disse que não recebera convite para ser ministério.
Bancada reage
O PMDB aumentou ontem a pressão sobre Dilma. A bancada na Câmara dos Deputados, a maior entre as aliadas a Dilma, decidiu por unanimidade não indicar substitutos para os ministros de sua cota: Gastão Vieira (Turismo) e Antônio Andrade (Agricultura). Isso, segundo justificou a bancada em nota, para “deixar a presidenta à vontade para contemplar outros partidos em função das conveniências políticas e/ou eleitorais”.
Os deputados saíram da reunião afirmando, porém, que continuam com Dilma. “Avaliamos que não era o momento para a ruptura. Temos de ter responsabilidade com o País. Isso fica para a convenção nacional de abril, que vai definir os palanques estaduais”, disse ao O POVO o deputado Danilo Forte (CE).
A bancada do PMDB também aprovou moção de apoio a Eunício pela recusa em aceitar a Integração. “Isso é muito mais para resolver o problema político no Ceará. E o Eunício, com muita altivez e grandeza, recusou. Se aceitasse, ele estaria assinando um atestado de óbito político, porque nunca mais seria levado a sério numa postulação política”, disse Danilo.
O partido reivindicava a pasta desde o ano passado, mas Dilma a manteve sob influência do governador Cid Gomes (Pros). A oferta a Eunício, na última segunda, foi entendida pelo PMDB como meio de tirá-lo da disputa pelo governo contra o candidato a ser indicado por Cid.
Em entrevista ontem à rádio Tribuna Band News, Eunício reforçou que deverá concorrer a governador, afirmando que não quis virar ministro porque “não seria correto ficar inelegível”.
“A minha posição é de apoiar a presidente, porque eu sou amigo do Lula e da Dilma, mas, por outro lado, também colocar o nome à disposição do eleitor cearense ou do partido para que ele avalie em uma convenção se isso é adequado ou não”.
Segundo ele, o PMDB vai priorizar candidatos próprios em pelo menos cinco estados, Ceará incluso. Na terça, o senador disse que não recebera convite para ser ministério.
Bancada reage
O PMDB aumentou ontem a pressão sobre Dilma. A bancada na Câmara dos Deputados, a maior entre as aliadas a Dilma, decidiu por unanimidade não indicar substitutos para os ministros de sua cota: Gastão Vieira (Turismo) e Antônio Andrade (Agricultura). Isso, segundo justificou a bancada em nota, para “deixar a presidenta à vontade para contemplar outros partidos em função das conveniências políticas e/ou eleitorais”.
Os deputados saíram da reunião afirmando, porém, que continuam com Dilma. “Avaliamos que não era o momento para a ruptura. Temos de ter responsabilidade com o País. Isso fica para a convenção nacional de abril, que vai definir os palanques estaduais”, disse ao O POVO o deputado Danilo Forte (CE).
A bancada do PMDB também aprovou moção de apoio a Eunício pela recusa em aceitar a Integração. “Isso é muito mais para resolver o problema político no Ceará. E o Eunício, com muita altivez e grandeza, recusou. Se aceitasse, ele estaria assinando um atestado de óbito político, porque nunca mais seria levado a sério numa postulação política”, disse Danilo.
O POVO tentou ouvir Eunício, que participou da reunião em Brasília, mas sua assessoria disse que não conseguiu contato com ele até o fechamento desta página.OPOVO
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