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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CAMPOS VÊ''CABRESTO''EM TROCA DE APOIO POR CARGOS

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, fevereiro 04, 2014   Sem Comentários

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Com a língua afiada, presidenciável do PSB diz que "está esgotado" o padrão de "vir com o currículo de um incompetente debaixo do braço, só porque é amigo de A ou
B", numa dura crítica à distribuição de cargos em troca de apoio pelo governo da presidente Dilma Rousseff; "Não podemos botar cabresto na democracia", atacou, em cerimônia de lançamento das diretrizes do programa de governo do PSB/Rede, em Brasília.

Ao lado da ex-senadora Marina Silva, criticou o crescimento da economia e disse que "não há quem ache que mais quatro anos do que está aí vai fazer bem ao povo brasileiro"; disciplinada, Marina disse, ao chegar ao evento, que Campos é o candidato em 2014; "Vice é o candidato quem define, e o candidato é ele, vocês têm ainda alguma dúvida disso?"

O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, foi contundente em criticar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em discurso durante o lançamento das diretrizes básicas para o programa de governo preparado pelo partido, em aliança com a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, nesta terça-feira 4.

Para o governador, o País saiu dos trilhos e é preciso reconduzi-lo de volta ao caminho certo. "É possível fazer melhorar o Brasil e fazer com que o País não saia dos trilhos. Seja de um assentamento rural, periferia no sudeste, ou em qualquer cidade na Amazônia Legal que vamos, temos a clara percepção que as pessoas estão vendo que o país parou, saiu dos trilhos que vinha, que com idas e vindas estava avançando", disse.

Esta sensação foi a justificativa utilizada por ele para que o PSB saísse da base governista em busca de encontrar um novo caminho para o Brasil. "De repente houve a sensação da freada. Essa percepção clara nos impõe ao PSB, que ajudamos a construir a vitória do governo em 2010, a tomarmos a decisão unânime e mais dura [de se desligar da base do governo]", afirmou.

Campos também ressaltou que o "velho pacto político que mofou (referindo-se às alianças mantidas pelo PT junto a partidos como o PMDB e ao sistema de troca de cargos por apoio político) "não tem mais nada de bom". "Sei que não podemos botar cabresto na política, distribuindo cargos, pensando que todos se põem de joelho. Tem aqueles que carregam na consciência a vontade de lutar contra esse estado de letargia que nos comandava", afirmou.

Segundo ele, "está esgotado" o padrão de "vir com o currículo de um incompetente debaixo do braço, só porque é amigo de A ou B". Momentos antes, Marina Silva também criticou a "velha política" e disse ser possível "reconstruir aquilo que está mofando na política".

Campos disse ainda que "não há quem ache que mais quatro anos do que está aí fará bem ao povo brasileiro". O socialista afirmou que irá derrotar o atual governo na disputa presidencial com base em ideias, não se deixando "desesperar como aqueles que se agarram à máquina pública com medo de perder as eleições". Campos discorreu, ainda, sobre a necessidade de retomar o crescimento econômico, desburocratizar o Estado e melhorar a qualidade da educação em todo o País.

Quem escolhe o vice é o candidato, diz Marina

Ao chegar ao evento, realizado na Câmara dos Deputados, Marina foi enfática ao dizer que a decisão de quem será o vice na chapa socialista ficará a cargo do governador. "Vice é o candidato quem define, e o candidato é ele [Eduardo Campos], vocês têm ainda alguma dúvida disso?", observou.

Antes do evento de lançamento das bases programáticas, Campos e Marina entregaram o documento ao presidente do PPS, Roberto Freire, que convidado para integrar a coligação e presente no evento. As diretrizes básicas do programa de governo envolvem como pontos principais o Estado e democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento sustentável; Educação, cultura e inovação; "Políticas sociais e qualidade de vida" e um Novo urbanismo e pacto pela vida.

Em seu discurso, Marina disse que irá trabalhar para "puxar" votos para Eduardo Campos. Segundo ela, o governador tem mais vantagens do que ela na corrida eleitoral. "O Eduardo tem uma vantagem comparativa em relação a mim. Tem alguns, é nordestino, mas não tem a metade dos preconceitos que tenho que enfrentar. Não sou boa para conseguir votos para mim mesma, mas sou boa para conseguir voto para outras pessoas", afirmou.

De acordo com a ex-senadora, com a consolidação das ideias e projetos para o País consolidados no documento que agora será discutido junto aos estados e municípios, está chegando o momento de ampliar a aliança entre as legendas. "Da aliança programática estamos chegando a aliança eleitoral", afirmou.

Marina também condenou a polarização entre os "grandes e poderosos partidos", referindo-se ao PT e PSDB. "São muito grandes, muito poderosos. Estão há muito tempo com essa prerrogativa [de vencer as eleições]".247

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