A disputa eleitoral no Ceará foi arrastada para o centro da crise nacional entre o PMDB e a presidente Dilma Rousseff (PT).
O convite a Eunício Oliveira para ocupar o Ministério da Integração Nacional tem forte significado para a política estadual.
O convite a Eunício Oliveira para ocupar o Ministério da Integração Nacional tem forte significado para a política estadual.
A pasta é contabilizado na cota do Pros ou, melhor dizendo, dos Ferreira Gomes. Ao usar esse cargo para tentar agradar o aliado do governador cearense, o Governo Federal entra no jogo de forma pesada para resolver a eleição cearense. Eunício rejeitou não só por convicção de que será candidato. O PMDB está louco da vida com a forma como o assunto tem sido conduzido.
O fato de uma legenda com o apetite peemedebista recusar o comando dos ministérios que já tinha dá noção do tamanho da insatisfação. Caso o cearense aceitasse o convite, estaria não apenas dando adeus à candidatura a governador.
Ele compraria uma briga interna que inviabilizaria seu futuro como cacique da sigla. Todavia, o gesto não deixa de reforçar sua posição como postulante ao Palácio da Abolição.
Uma coisa, porém, ficou muito clara. Cid não assistirá parado à dissolução da aliança que lhe dá sustentação. Ele é jogador de lances ousados e precisos. Como a coluna já disse, buscará meios para tornar extremamente vantajoso desistir da candidatura, assim como desvantajoso insistir nela. Em outro front, o Governo Federal não irá deixar sua base no Ceará se fragmentar sem tomar uma atitude.
Esse jogo será pesado. Foi só a primeira investida. Nessas negociações será definido o rumo da eleição no Ceará. Caso seja mantida a unidade Pros-PMDB-PT, até mesmo o resultado do próximo pleito deve estar sendo decidido antecipadamente.
“CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS”
Segundo fonte peemedebista, o convite para Eunício assumir a Integração Nacional não teria partido, pessoalmente, da presidente Dilma. Mas chama atenção o recado que ele deu, ontem, em entrevista à rádio Tribuna BandNews.
Uma coisa, porém, ficou muito clara. Cid não assistirá parado à dissolução da aliança que lhe dá sustentação. Ele é jogador de lances ousados e precisos. Como a coluna já disse, buscará meios para tornar extremamente vantajoso desistir da candidatura, assim como desvantajoso insistir nela. Em outro front, o Governo Federal não irá deixar sua base no Ceará se fragmentar sem tomar uma atitude.
Esse jogo será pesado. Foi só a primeira investida. Nessas negociações será definido o rumo da eleição no Ceará. Caso seja mantida a unidade Pros-PMDB-PT, até mesmo o resultado do próximo pleito deve estar sendo decidido antecipadamente.
“CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS”
Segundo fonte peemedebista, o convite para Eunício assumir a Integração Nacional não teria partido, pessoalmente, da presidente Dilma. Mas chama atenção o recado que ele deu, ontem, em entrevista à rádio Tribuna BandNews.
“Dilma jamais faria algo que prejudicasse o líder do PMDB porque, até mesmo, isso teria consequências políticas”. Assim como o PMDB todo, o senador disse que não quer cargo, mas continua aliado. Se será assim no futuro, é outra conversa.ÉRICOFIRMO/OPOVO
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