A anunciadíssima escolha de Patrícia Saboya (PDT) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) repete o figurino da nomeação de quase todos os membros dessas cortes.
A Constituição estabelece que três vagas são indicadas pelo governador e quatro pela Assembleia Legislativa.
Patrícia é uma parlamentar de trabalho sério. No Senado, teve bela atuação em relação à infância, com mais brilho que em seus dois mandatos na Assembleia. Quando se compara com outros integrantes do TCE, sua trajetória representa ganho qualitativo em relação aos parlamentares que foram Valdomiro Távora, Pedro Timbó, que dirá Teodorico Menezes.
Mas não é esse o ponto. O modelo é equivocado e é um dos nós da fiscalização do uso do dinheiro público que, por sua vez, explica muito da corrupção endêmica.Érico Firmo/OPOVO
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