Após ser informado de que o partido não deve ganhar mais um ministério, a cúpula do PMDB resgatou a idéia de antecipar de junho para abril
a convenção nacional do partido, que discutirá o rumo da legenda nas eleições presidenciais deste ano. Na prática, significa a ameaça da sigla deixar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A polêmica gira principalmente em torno do Ministério das Integração Nacional. Em reunião com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) na última segunda-feira, 13, Dilma avisou também que a pasta de Cidades deve continuar sob comando do PP. O partido já ocupa esse posto desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PMDB pleiteava a vaga.
Dilma teria argumentado que precisa contemplar outros aliados, sobretudo PTB, Pros e PSD, a fim de evitar que eles migrem para o campos dos prováveis candidatos à presidência Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A reforma ministerial começa ainda em janeiro e deve ser concluída até o fim de fevereiro.
Temer informou a decisão à cúpula do PMDB. Descontentes, vários integrantes da legenda começaram a articulação para tentar antecipar a convenção para abril.
Por enquanto, o Governo vê o gesto como mais um blefe do PMDB e não acredita em um saída drástica da sigla, que já tem cinco ministérios (Minas e Energia, Previdência, Turismo, Agricultura e Secretaria de Aviação Civil) e quer ganhar a Integração Nacional.
A cúpula peemedebista marcou reunião para esta quarta-feira, 15, à noite, para tentar fechar uma posição comum. FOLHADESÃOPAULO
0 comentários:
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.