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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

" SE TUCANO RECEBEU PROPINA,DEVE IR PARA CADEIA"

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, dezembro 12, 2013   Sem Comentários

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Quem afirma é o presidente do PSDB, Aécio Neves, que jantou com jornalistas ontem à noite em Brasília; "Se tiver alguém do PSDB que cometeu irregularidade, que recebeu propina, se isso ficar provado, tem que ir para a cadeia também", afirmou o pré-candidato a presidente, sobre o esquema de propina do metrô de São Paulo; 

Alguns tucanos citados na denúncia são os secretários Edson Aparecido, Rodrigo Garcia e José Aníbal; ao comentar a possível influência do caso nas eleições, afirmou: "Só se for para quem está envolvido. Para mim? Zero"; discurso sobre ética, que, segundo ele, será muito abordado na campanha, foi elogiado até por jornalistas como Kennedy Alencar, que já foi assessor do PT

Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB em 2014, o senador Aécio Neves decidiu não defender possíveis envolvidos no escândalo do chamado propinoduto tucano, que envolve hoje seu partido. Em jantar com jornalistas na noite desta quarta-feira, em Brasília, ele ressaltou que, independente de que partido seja, os envolvidos devem ser punidos e "ir para a cadeia". O assunto, diz ele, não deve atrapalhar seus planos em 2014.

"Se tiver alguém do PSDB que cometeu irregularidade, que recebeu propina, se isso ficar provado, tem que ir para a cadeia também", declarou Aécio Neves. Ao comentar uma eventual influência do esquema de propina no metrô paulista envolvendo tucanos, disse ainda, tranquilo: "Só se for para quem está envolvido. Para mim? Zero". O parlamentar mineiro disse ainda que o assunto "não pega" em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin (PSDB) está em primeiro nas pesquisas.

Apesar do assunto estar frequentemente na mídia, o senador promete adotar o discurso da ética com frequência durante sua campanha. "Não vamos cometer o equívoco do PT de acobertar, de transformar [julgamento] em coisa política. Isso não tira um milímetro da minha autoridade para falar de ética. Vou falar. Tenho 30 anos de vida pública. Se alguém do PSDB cometeu ato ilícito, vai responder", cutucou.

Em depoimento no inquérito sobre o caso, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer citou o nome de quatro tucanos, segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo nesta quarta-feira 11. Entre eles há dois secretários de Alckmin – Edson Aparecido, chefe da Casa Civil, e Rodrigo Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Econômico – o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o deputado estadual Campos Machado (PTB).

Em outro documento, o ex-executivo da multinacional já havia mencionado o nome do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o secretário de Energia do estado, José Aníbal (PSDB). Ontem, o governador de São Paulo pediu "rapidez" e "seriedade" nas investigações sobre o caso, a fim de que não prejudique pessoas inocentes. E descartou o afastamento dos nomes de sua equipe citados na denúncia, ao menos por enquanto. "Precisamos investigar".

O discurso de Aécio Neves pró-condenação de membros de seu próprio partido, se necessário, foi bem visto. Um dos elogios veio do jornalista Kennedy Alencar, que já foi assessor do PT. Segundo ele, o presidenciável tucano "fez o discurso certo sobre corrupção", um tom "completamente diferente do usado por petistas", afirma. Kennedy lembra que o discurso de Aécio acontece na mesma semana em que o Partido dos Trabalhadores promove um evento em desagravo a condenados na Ação Penal 470.

Leia abaixo sua coluna de hoje:

Aécio faz discurso certo sobre corrupção
'Se tucano recebeu propina, deve ir para cadeia', diz senador

Na semana em que o PT pretende promover um desagravo a condenados por corrupção ativa, o senador Aécio Neves (MG), potencial candidato do PSDB à Presidência da República, fez o discurso certo.

"Se tiver alguém do PSDB que cometeu irregularidade, que recebeu propina, se isso ficar provado, tem que ir para a cadeia também", afirmou, em jantar em Brasília nesta quarta ao comentar eventual efeito do caso do cartel no metrô de São Paulo na sua campanha ao Palácio do Planalto.

Esse tom é completamente diferente do usado por petistas, que agora desejam reescrever a história do mensalão, como se o episódio fosse menos grave. Aécio marcou um gol político com a declaração. Mostrou diferença em relação ao PT no tratamento de casos de corrupção.

A história recente de nossas eleições tem provado que a corrupção não é um tema que pode favorecer ou prejudicar enormemente um candidato numa disputa.

Luiz Inácio Lula da Silva se reelegeu em 2006, um ano após o mensalão vir a público. Apesar de o PSDB ter levado à TV propaganda a respeito do escândalo, Dilma Rousseff ganhou a Presidência em 2010. Fernando Haddad conquistou a Prefeitura de São Paulo em 2012, o principal ano do julgamento.

Portanto, deve valer para o PSDB também o efeito limitado da exploração eleitoral do caso do cartel no metrô paulista. Esse escândalo ajuda o PT a tentar colocar o PSDB no mesmo nível no quesito corrupção. Mas o discurso assertivo de Aécio cria uma vacina política para o senador.

A eleição será decidida por propostas que possam melhorar a vida do cidadão. Esse é o principal desafio de Aécio. Encontrar razões que levem o eleitor a optar por ele em vez de Dilma ou do ameaçador governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).247

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