A falsa impressão de que a Aids tem tratamento leva muita gente a baixar a guarda na prevenção.
O comportamento de risco é um dos principais fatores do aumento dos casos confirmados de Aids, principalmente na população jovem de Fortaleza. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) constatam a proliferação da doença nessa faixa de idade. Nos últimos cinco anos, o número de diagnósticos positivos soma 784. Entre 2012 e 2013, por exemplo, houve um salto nas ocorrências confirmadas da doença somente no recorte da faixa etária de 20 aos 29 anos de idade. Se no ano passado todo foram 14 casos, nos primeiros oito primeiros meses de 2013, foram 28.
O comportamento de risco é um dos principais fatores do aumento dos casos confirmados de Aids, principalmente na população jovem de Fortaleza. Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) constatam a proliferação da doença nessa faixa de idade. Nos últimos cinco anos, o número de diagnósticos positivos soma 784. Entre 2012 e 2013, por exemplo, houve um salto nas ocorrências confirmadas da doença somente no recorte da faixa etária de 20 aos 29 anos de idade. Se no ano passado todo foram 14 casos, nos primeiros oito primeiros meses de 2013, foram 28.
Parceria entre a Prefeitura e o Unicef resultou no projeto Fique Sabendo Jovem, para facilitar ações como testes rápidos de HIV
Os dados acionaram o sinal de alerta para especialistas da área e motivou a parceria entre a Prefeitura da Capital e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O resultado dessa parceria é o projeto Fique Sabendo Jovem e a doação de uma unidade móvel para facilitar ações como testes rápidos de HIV/Aids e doenças sexualmente transmissíveis. O ônibus possui duas salas de acolhimento e uma sala de apoio ao diagnóstico, com uma equipe básica formada por enfermeiro, psicólogo ou assistente social e jovens mobilizadores da Sociedade Civil Organizada.
Segundo a gestora de Programas do Unicef, Tati Andrade, o projeto tem como público prioritário adolescentes e jovens entre 15 e 29anos em situação de risco ampliado para HIV/Aids. "A iniciativa vai chegar, inclusive, aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Ações de prevenção também serão realizadas com estudantes da rede pública de ensino", diz.
O objetivo, explica, é melhorar o acesso desse público aos serviços de saúde e realizar o diagnóstico precoce do HIV, sífilis e hepatite B. "O que a gente chama de pensamento mágico de que nada vai me acontecer, que sou invencível e por aí vai, é o que domina a maioria dos jovens. Além disso, a pressão para ter a primeira experiência sexual mais cedo também contribuiu para a falta de prevenção", frisa, acrescentando que o ônibus do projeto começa a percorrer a cidade em janeiro próximo. LÊDA GONÇALVES/REPÓRTER
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