Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão na AP 470, ex-diretor do Banco do Brasil teria obtido uma carta de autorização emitida por consulado do Paraguai ou da Argentina para conseguir entrar na Europa pela França; de lá chegou por terra até a Itália, país de sua segunda cidadania
Para chegar até a Itália, o foragido Henrique Pizzolato percorreu uma verdadeira via sacra.
A fuga começou pelo Paraguai. O ex-diretor do Banco do Brasil saiu do Rio de Janeiro de carro, mas atravessou a fronteira a pé para evitar o controle de identificação. O mesma estratégia pode ter sido usada para entrar na Argentina.
Sem passaporte, teria então obtido uma carta de autorização emitida pelo consulado de um dos dois países para voar até a Europa. O documento provisório é emitido para cidadãos que perderam seus passaportes e precisam voltar para o país de origem. Deve ser solicitado mediante boletim de ocorrência. Os passaportes de Pizzolato, tanto o brasileiro quanto o italiano, foram apreendidos por ordem do STF.
O ex-diretor do BB teria então desembarcado na França e de lá seguido para a Itália.
Condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 12 anos e 7 meses pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato na AP 470, Pizzolato é procurado agora pela Interpol em 190 países.247
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