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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

RENAN DIZ QUE INFORMAÇÃO DE FALTA DE ALIMENTO EM RESIDÊNCIA NÃO PROCEDE

Por ipuemfoco   Postado  quinta-feira, outubro 17, 2013   Sem Comentários

                                
Presidente do Senado divulgou na tarde desta quinta nota sobre o assunto.Antes, assessoria tinha dito que licitação suspensa motivou despensa vazia.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou por meio de nota no final da tarde desta quinta-feira (17) que "não procede" a informação de que faltam alimentos na residência oficial da Presidência da Casa.

O fornecimento de alimentos para a residência oficial foi interrompido devido à suspensão, há duas semanas, de uma licitação de R$ 98 mil para a compra de gêneros alimentícios, material de cozinha, copa e equipamentos de limpeza.

Pela manhã, a assessoria de imprensa do Senado informou por telefone que, em razão da interrupção, a despensa da residência oficial estava vazia havia uma semana. De acordo com o que tinha informado pela manhã a assessoria, Renan tem feito refeições fora de casa nos últimos dias devido à falta de alimentos na residência oficial. Indagado sobre o assunto pelo G1 no início da tarde, ao deixar o gabinete, o presidente do Senado se limitou a sorrir e não respondeu.

Segundo a nota do Senado, a licitação foi suspensa devido a "impropriedades" em preços e na quantidade de produtos. “Há duas semanas o Senado Federal suspendeu o processo licitatório destinado a adquirir suprimentos para residência oficial após constatar impropriedades em preços e quantidade de produtos.Uma nova licitação já está prevista para ocorrer”, diz a nota.

Os envelopes para a licitação seriam abertos no último dia 2, mas o diretor-geral do Senado, Helder Rebouças, determinou a suspensão do pregão após terem sido constatadas suspeitas de superfaturamento. O documento prevê a compra, por exemplo, de cem quilos de filé mignon, com valor estimado em R$ 4.050.

O edital para o fornecimento de alimentos estabelecia a validade do contrato com a empresa fornecedora pelo prazo de seis meses. Nesse período, também poderiam ser comprados outros 25 quilos de camarões vermelhos grandes, com preço estimado em R$ 2.765,75, e 180 quilos de frango congelado, com estimativa de custo de R$ 3.034, 80.

O edital estabelece que o pregão seria destinado "à contratação de empresa especializada para o fornecimento parcelado de gêneros alimentícios e materiais de copa, cozinha, limpeza e higienização, para o Senado Federal, à medida que houver necessidade, durante 6 (seis) meses consecutivos”. Segundo a assessoria de Renan, o contrato seria voltado exclusivamente para a residência oficial.

A previsão é que o novo edital seja lançado nos próximos 20 dias. Em agosto, Renan Calheirosproibiu a contratação de serviços pela Casa sem processo licitatório.

A Lei das Licitações (lei 8.666, de 1993) permite compras diretas e contratação de serviços pelas instituições públicas federais sem que haja processo licitatório para os casos em que o valor da aquisição seja de até R$ 8 mil.

A decisão do presidente do Senado foi anunciada depois que o jornal “O Globo” publicou reportagem informando que o Senado comprou dois guardanapos no valor de R$ 420 cada, mais um freezer de quase R$ 78 mil para equipar restaurante da Casa – um freezer custa cerca de R$ 1,5 mil. No mesmo dia, a assessoria do Senado confirmou a compra de 24 guardanapos de linho e 3 toalhas de mesa pelo valor total de R$ 2.085 sem processo licitatório. A assessoria não confirmou o valor do freezer.
G1

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