Após uma década de Partido dos Trabalhadores no poder central, o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos fazem discursos que se assemelham nas linhas gerais: o ciclo petista se esgotou e deve ser encerrado.
Para Aécio e os partidários de sua candidatura à presidência da República em 2014, o Brasil, no governo Dilma Rousseff, retrocedeu no que diz respeito à condução da economia e à eficiência dos programas sociais.
Eduardo Campos, cujo PSB participou das gestões petistas desde Lula até setembro passado, quando decidiu entregar seus cargos no governo, justifica sua intenção presidencial em termos mais vagos, que envolvem saltos de qualidade na política e melhora dos serviços públicos.
O PT responde exibindo números alcançados e ações desenvolvidas em sua administração, afirmando que, no confronto com as duas alternativas postas por ora, o partido dispõe de trunfos em diversas áreas para convencer o eleitorado a mantê-lo no poder.
No Ceará, opositores afirmam que atacarão a gestão de Cid Gomes (Pros) principalmente em dois pontos: segurança e saúde, áreas que o próprio Cid reconhece como desafiadoras e na quais promoveu mudanças em setembro passado.
Por sua vez, o governo afirma que os índices alarmantes da violência podem ser revertidos até o fim do mandato, a partir das iniciativas que vem sendo tomadas pelo novo secretário, Servilho Paiva.
Com o trinômio saúde, educação e segurança, diz o líder do governo na Assembleia, José Sarto (Pros), Cid chegará à eleição de 2014 capacitado a fazer seu sucessor. O POVO aborda nas páginas seguintes os pontos que fortalecem e fragilizam Dilma Rousseff e Cid Gomes, conforme os destacam seus defensores e opositores.
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