Ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral apresentaram novos argumentos em defesa da Rede Susentabilidade, de Marina Silva; Nelson Jobim propôs a concessão de um registro temporário, até que todas as assinaturas sejam certificadas;
Carlos Ayres Britto, cotado para ser vice de Marina, afirma que assinaturas de pessoas que não votaram em eleições passadas, não devem ser desconsideradas; sessão decisiva ocorre nesta noite; Marina estará no TSE e suas chances parecem maiores
Crescem as chances de que a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, seja aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral, na noite desta quinta-feira. Depois que o ministro Gilmar Mendes antecipou seu voto favorável ao novo partido, dois ex-presidentes do TSE também manifestaram posições favoráveis à legenda.
Nelson Jobim, ex-presidente do TSE e do Supremo Tribunal Federal, defendeu a concessão de um registro sujeito a aprovação futura, até que todas as assinaturas sejam validadas.
"Por que o tribunal não concede o registro definitivo e marca um prazo para que, enfim, a Rede obtenha as assinaturas e, se ela não obtiver, o registro cai? Ou seja, é aquele registro sob condição resolutiva", disse ele.
Carlos Ayres Britto, que também presidiu os dois tribunais superiores e está cotado para ser vice na chapa de Marina, em 2014, adotou um outro argumento.
"Eu pessoalmente entendo que não se pode deixar de certificar autenticidade de assinatura a partido sem motivação. Também não se pode pura e simplesmente deixar de certificar autenticidade com a alegação de que quem subscreveu o apoio não compareceu à urna para votar na última eleição. Isso não é um problema do partido que se pretende criar", disse ele.
Marina Silva já está no TSE, onde pretende acompanhar a sessão decisiva.247
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