"Como ele vai pedir aposentadoria se ele foi condenado? É muito estranho", disse a procuradora-geral interina da República, Helenita Acioli; deputado foi condenado a seis anos e 11 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Ação Penal 470 e alega invalidez para receber benefício
A procuradora-geral interina da República, Helenita Acioli, questionou o pedido de aposentadoria da Câmara feito por José Genoino, condenado a seis anos e 11 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Ação Penal 470. "Como ele vai pedir aposentadoria se ele foi condenado? É muito estranho", disse.
O deputado federal do PT-SP protocolou no início de setembro um pedido de aposentadoria por invalidez.
De acordo com o diretor-geral Sérgio Sampaio, no entanto, o parlamentar ainda precisa ser submetido a uma junta médica da Câmara para que o pedido seja aceito. Os médicos precisam avaliar se o deputado tem alguma doença que consta da lista de enfermidades passíveis de aposentadoria.
Em agosto, Genoino, de 67 anos, sentiu fortes dores no peito durante o recesso parlamentar, quando estava em Ubatuba, litoral paulista. Ele foi atendido em um hospital local, mas foi transferido no dia seguinte para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para uma bateria de exames mais específicos.
No local, foi submetido a uma cirurgia para correção de dissecção da aorta. No dia 5, ele sofreu uma isquemia cerebral leve, que foi revertida e não deixou sequelas. Genoino exerce o sétimo mandato de deputado federal. Suplente na eleição de 2010, ele assumiu o mandato de deputado em janeiro, no lugar de Carlinhos Almeida, eleito prefeito de São José dos Campos (SP).
Por conta da condenação no STF, Genoino deve ter perda automática do mandato, assim que o julgamento for concluído.poder/247
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