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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

DILMA COGITA ANTECIPAR MUNDAÇAS DE MINISTROS,COMO CID FEZ NO CEARÁ

Por ipuemfoco   Postado  segunda-feira, setembro 16, 2013   Sem Comentários

                                  
Mudanças que Dilma planeja objetivam adaptar gestão ao palanque eleitoral.

Assim como o governador Cid Gomes fez no Ceará, a presidente cogita iniciar mais cedo as trocas de ministros planejadas inicialmente para dezembro. Substituições devem ser feitas em várias etapas, a depender de cada caso

As mudanças que a presidente Dilma Rousseff planejava fazer em dezembro no ministério podem começar antes da hora. A presidente analisa a conveniência de iniciar as trocas em outubro.

A ideia é fazer tudo em duas etapas: exonerar no mês que vem auxiliares que não terão papel estratégico na campanha presidencial de 2014, como a petista Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, e o peemedebista Gastão Vieira, do Turismo, e tirar em dezembro titulares das pastas mais estratégicas, como Desenvolvimento e Casa Civil.


Segundo a reportagem apurou, a única exceção sendo discutida atualmente é a do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que será o candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo e hoje comanda o programa Mais Médicos, uma das bandeiras da campanha de Dilma no próximo ano.

Conforme o desenho atual, Padilha deixaria a Saúde somente no ano que vem, o que permitiria que aproveitasse o máximo possível a vitrine governamental para ampliar a exposição de sua imagem.

A mudança na equipe já em outubro providenciaria a desculpa oficial para tirar do governo ministros cujos partidos indicam que não vão apoiar a reeleição de Dilma, caso de Fernando Bezerra, da Integração Nacional.

Bezerra foi indicado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que deseja concorrer à Presidência da República no ano que vem. Hoje aliado ao governo, Campos tem intensificado o tom de suas críticas a Dilma.
A presidente não tirou ainda os afilhados de Eduardo Campos da administração federal para atender a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e padrinho político de Dilma.

Em conversas reservadas, Lula tem recomendado cautela e pondera que, se o rompimento de Campos com o governo for mesmo inevitável, que seja ao menos uma separação amigável, mantendo-se as pontes para aliança em eventual segundo turno.
Segunda leva

Após as trocas de outubro, sairiam em dezembro ministros que terão o papel de garantir palanque forte para a presidente nos Estados, como o mineiro Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, e a paranaense Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil.
No caso de Padilha, há duas correntes no governo e no PT. Uma ala quer repetir o que foi feito com a própria Dilma antes do início de sua campanha à Presidência em 2010. Padilha ficaria no governo até abril, prazo máximo permitido pela legislação.


Outra ala dos petistas pressiona para que Padilha deixe o governo em janeiro, como fez em 2012 Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e atual prefeito de São Paulo. Em conversa recente, o próprio Haddad aconselhou Padilha a seguir esse caminho.

Isso permitiria que Padilha começasse logo a se concentrar na organização de sua campanha a governador, em vez de deixar tudo para mais tarde como no outro cenário.
Da Folhapress

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