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domingo, 15 de setembro de 2013

CANDIDATURA DE CAMPOS LEVA RENAN CALHEIROS AOS CARGOS DO PSB

Por ipuemfoco   Postado  domingo, setembro 15, 2013   Sem Comentários

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Antes distantes, Dilma Rousseff e Renan Calheiros estão cada vez mais próximos; diante dos sinais cada vez mais explícitos de que o governador pernambucano, Eduardo Campos, concorrerá ao Palácio do Planalto em 2014, a presidente e o chefe do Congresso Nacional articulam a retomada de cargos estratégicos na máquina federal, hoje em poder do PSB; 

A lista não é pequena e envolve o Ministério da Integração Nacional, a Secretaria Especial de Portos, o comando da Chesf e as superintendências da Sudene e da Sudeco; com esses instrumentos, Renan e o PMDB prometem fortalecer a candidatura Dilma no Nordeste; novo ministro da Integração Nacional deve ser Luciano Barbosa, ex-prefeito de Arapiraca (AL)

Nem sempre foi suave – e marcada pela confiança – a relação entre a presidente Dilma Rousseff e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional. Na votação da MP dos Portos, por exemplo, houve um desentendimento explícito entre o senador e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que defendia um rito sumário para apreciação da medida – neste caso, prevaleceu a posição de Renan.

De 30 dias para cá, no entanto, Dilma e Renan têm estado cada vez mais próximos. E, além dos encontros públicos, como a cerimônia que marcou a sanção da lei que aprovou a destinação dos royalties do petróleo para a educação, marcada por elogios recíprocos, as conversas reservadas têm sido cada vez mais frequentes.

Nelas, os dois parecem ter formado um consenso: o governador pernambucano Eduardo Campos, do PSB, será mesmo candidato ao Palácio do Planalto em 2014 e essa condição seria incompatível com a preservação de tantos espaços na máquina pública federal. Os sinais de que Dilma exigirá a devolução dos cargos são cada vez mais intensos e, neste domingo, o ex-ministro Roberto Amaral, vice-presidente do PSB, deu a senha para o desembarque, ao afirmar que "não seria tragédia sair do governo Dilma".

O rompimento definitivo só não aconteceu ainda por pressão do ex-presidente Lula, que ainda acredita num recuo – cada vez mais improvável – de Campos. No entanto, no diagnóstico traçado por Dilma e Renan, há a percepção de que a presidente precisaria reforçar sua artilharia no Nordeste. E é lá que se concentra a principal zona de influência do PSB no governo federal.

Além do ministério da Integração Nacional, comandado por Fernando Bezerra Coelho, o PSB tem a Secretaria Nacional dos Portos, com Leônidas Cristino, a poderosa empresa de energia Chesf, comandada pelo engenheiro João Bosco, a Sudene, chefiada por Luiz Gonzaga Paes Landim, e a Sudeco, liderada por Marcelo Contreiras de Almeida Dourado.

Todos esses cargos estão no radar do PMDB, que promete fortalecer a candidatura Dilma no Nordeste. Essa articulação passa diretamente pelo senador Renan Caheiros, que deve indicar até o novo ministro da Integração Nacional. Seria Luciano Barbosa, ex-prefeito de Arapiraca (AL).

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