Eles tentaram invadir o Palácio Guanabara, sede do governo fluminense e foram impedidos pela polícia com balas de borracha e bombas de gás; manifestantes pedem o impeachment do governador Sérgio Cabral, cobram a localização do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido há exatamente um mês, no dia 14 de julho, na Rocinha, e defendem pautas como o passe livre no transporte e a desmilitarização da Polícia Militar
Novos confrontos entre policiais militares e manifestantes que protestam contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), ocorrem na noite desta quarta-feira (14), quando o grupo tentou invadir o Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. A Polícia utiliza balas de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, para dispersar. Alguns manifestantes foram presos.
A passeata, que começou por volta das 18 horas, na Praça São Salvador, foi impedida pela polícia de se aproximar do palácio. Com a dispersão, os manifestantes se espalharam por ruas internas do bairro e os policiais continuam o patrulhamento no local, usando inclusive carros blindados, conhecidos como caveirões. Com medo de tumulto e depredação, os comerciantes fecharam as portas.
Os manifestantes pedem o impeachment do governador Sérgio Cabral, cobram a localização do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido há exatamente um mês, no dia 14 de julho, na Rocinha, e defendem pautas como o passe livre no transporte e a desmilitarização da Polícia Militar. A maioria é ligada ao grupo Black Bloc, que usa roupas pretas e os rostos cobertos.
Durante o protesto, o trânsito ficou fechado por cerca de 30 minutos na Rua Pinheiro Machado, uma das principais vias da região, que liga o centro à zona sul através do túnel Santa Bárbara.RIO/247.
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