A notoriedade da globalização prestigiou fosse espalhada a era da digitalização e campeou o meio eletrônico em todas as vertentes continentais.
Com isso, em termos de Brasil, declarada a inconstitucionalidade da Lei de Imprensa, o tempo é de reflexão e saber se não estamos vivendo um período de uma imprensa sem lei, na qual os fatos e aspectos essenciais ficam marginalizados, diante de interesses menores de grupos políticos e econômicos.
Em termos de responsabilidade, nunca antes na história do judiciário tantas ações foram entradas e julgadas, o que bem demonstra as rusgas, tempestades e animosidades entre a fattispecie componente do núcleo imprensa.
Ultimamente, e com a politização de uma área e a economicidade doutra, vimos contrapontos e, mais do que isso, acusações antes de apurações ou investigações mais depuradas.
É preciso deixar agir a polícia judiciária e os órgãos responsáveis pela colheita de prova, sem o que se cai no vazio da repercussão e distancia-se a imagem do bom político da corruptela, que toma conta do poder e nele imprime negociatas para sua reeleição.
O Brasil, passado a limpo, exige uma imprensa à altura e, para tanto, é necessário cada vez mais que ela se especialize, tome contato, conheça os fatos e se aprimore.
Não é incomum no campo jurídico assistirmos jornalistas despreparados, falando que o juiz deu um parecer ou que o promotor condenou, isso precisa ser mudado para que a opinião pública conheça e tenha exata noção do que se passa.
Baldados os esforços ingentes para uma imprensa livre pós-período autoritário, e ela é e sempre será merecedora de todos os elogios, não podemos aplaudir, contudo, a imprensa irresponsável que ataca por atacar ou desvirtua sua finalidade, sob o pálio de corar o mais inocente e despir de resposta aquele integrado ao fator verdade.
Os meios de comunicação se transformaram, e muito, na última década, passaram a ter força econômica, investimentos e tantas outras benesses, agora seria viável mantermos a imunidade plena em relação aos veículos, se os periódicos estrangeiros, de ciência, informativos e de pesquisa pagam pesada tributação?
Entendemos que chegou o momento do governo liberar, tal qual faz com os médicos, a vinda de pesquisa, ciência e tecnologia sem tributação, impondo alíquota zero, dando oportunidade para que aprendamos e saibamos discernir o joio do trigo.
Enquanto não houver uma remodelação das concessões dos serviços públicos, a grande maioria terá que contratar tv a cabo, pois não nos anima mais ver programas da década de setenta, com a única diferença é que agora são coloridos.
Esse domínio dos meios de comunicação necessita de uma democratização, e o fim das concessões de rádios para a classe política, não é correto e se distorce seu pressuposto, como fortemente ressaltou até recentemente o Ministro das Comunicações.
Entretanto, fica a pergunta no ar, o que seria hoje no Brasil a real liberdade de imprensa? Ela sofre o balizamento de ser livre, mas, ao mesmo tempo, ter destino pautado pela verdade, não há duas versões, ou a fonte pode esconder seu critério.
E a respeito os EUA dão o forte exemplo de como funciona a liberdade, mas com pesadas sanções para aqueles que passam dos limites ou não se ajeitam às exigências do poder, tanto assim que o Brasil e outros países foram alvo de escutas, e nada aconteceu no cenário internacional.
Em qualquer país do mundo, a imprensa livre tem um compromisso com a verdade e com a plena participação do contraditório na apuração dos fatos, o que não podemos, e nem queremos, é metamorfosear o Brasil num espaço de imprensa verniz, ou colorida de acordo com seus mantenedores, se rompermos as tradições do passado, sem aportes de recursos públicos no presente e com a melhora do serviço público no futuro, estaremos dando um passo relevante, que oportunizará uma democracia fortalecida.247
Cade a vereadora defensora da educação. Nao fala do roubo que estão fazendo dos 60 por cento. E vc Rogério concorda com isso e vai ficar caladinho
ResponderExcluir