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terça-feira, 6 de agosto de 2013

DILMA UNE A BASE EM TORNO DO "MAIS MÉDICOS"

Por ipuemfoco   Postado  terça-feira, agosto 06, 2013   Sem Comentários

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Depois de uma reunião de três horas no Palácio do Planalto, líderes de todos os partidos que compõem a base de sustentação do governo concordaram em votar o programa como quer o Palácio do Planalto; um dos pontos mais importantes é a não exigência do Revalida para os novos profissionais, que poderão atuar em qualquer região do País; 

Entrada de estrangeiros será facilitada, mas os médicos brasileiros terão prioridade; novas votações importantes no Congresso serão também precedidas de reuniões no Planalto; nada mal para um governo que vinha sendo acusado de não ter diálogo com a base nem articulação política

Acusada de não dialogar com a sua base de sustentação do governo e pressionada por aliados a promover mudanças na articulação política, a presidente Dilma Rousseff colheu hoje uma importante vitória. Depois de uma reunião de mais de três horas com os líderes de todos os partidos da base, incluindo personagens polêmicos, como Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ela fechou acordo para a votação no Congresso do Programa Mais Médicos, que pretende levar profissionais de saúde a regiões remotas e às periferias das grandes cidades. Ficou acertado que o projeto será votado exatamente nos moldes defendidos pelo Palácio do Planalto.

O ponto mais polêmico era a não exigência do Revalida. Sem o teste de validação dos diplomas, os médicos, inclusive estrangeiros, estarão aptos a atuar em todas as regiões do País. A prioridade será dada aos brasileiros, mas também serão chamados profissionais de países como Portugal, Espanha e Argentina. 

Não há veto aos cubanos, mas o governo pretende antes solucionar o impasse salarial, uma vez que o governo de Havana se apropria da maior parte da renda destinada aos médicos.

O acordo visa impedir que prevaleça no Congresso o lobby corporativista de associações médicas e entidades de classe, que exigiam o Revalida. O único recuo do governo, já anunciado na semana passada, é a não exigência de dois anos a mais nos cursos de medicina. No entanto, os dois anos de residência médica serão exercidos no Sistema Único de Saúde.

A negociação com os líderes aliados tem também significado político. Ficou acertado que toda votação importante será precedida de reuniões com todos os partidos aliados no Palácio do Planalto. 

É o que ocorrerá, por exemplo, na semana que vem antes da votação do projeto que trata da destinação dos royalties do petróleo. Nada mal para um governo que vinha sendo rotulado como inábil politicamente e incapaz de dialogar.247

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