Contrários ao programa "Mais Médicos", do Governo Federal, médicos iniciarão campanha contra a presidente Dilma Rousseff em seus consultórios e nos hospitais, com distribuição de folhetos, que criticam iniciativa de levar médicos para os rincões do país; "a cada paciente que atendermos, vamos entregar um folheto, vamos orientar, dizer que não é assim que se faz saúde, que isso é fruto apenas de uma maquiagem, ilusionismo para atender interesses que serão consolidados – não espero que aconteça isso mas serão consolidados em 2014", afirmou presidente do CRM
O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D´Ávila, afirmou nesta quinta-feira (8) que os médicos vão fazer campanha nos consultórios e hospitais contra o programa “Mais Médicos”.
Eles entregarão folhetos aos pacientes, contra uma medida que atende a "interesses que serão consolidados em 2014", disse D’Ávila, numa referência à possibilidade de o programa beneficiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
"A cada paciente que atendermos, vamos entregar um folheto, vamos orientar, dizer que não é assim que se faz saúde, que isso é fruto apenas de uma maquiagem, ilusionismo para atender interesses que serão consolidados – não espero que aconteça isso mas serão consolidados em 2014", afirmou, em entrevista ao site da Folha.
O presidente do conselho disse que o programa é uma "farsa" e um "engodo" porque os reais problemas da saúde pública brasileira não envolvem a falta de médicos. "Não faltam médicos no Brasil. Falta infraestrutura, falta carreira de Estado, falta respeito à população e a todos os profissionais de saúde", afirmou.
Para D´Ávila, governo quer vinda de médicos cubanos para "catequizar o povo mais carente e vulnerável do Brasil" --já que o governo de Cuba tem ligações ideológicas com o PT, partido da presidente Dilma. "Não estamos nos defendendo corporativamente, não temos medo de concorrência. O que não gostamos é de ver farsas enganando a população visando interesses pessoais", afirmou.
O presidente do CFM descartou, por enquanto, a paralisação dos médicos contra a aprovação da MP. Mas disse que a ideia não está "descartada" se a categoria não for tratada com "respeito" pelo governo. "Vai depender da maneira que seremos combatidos e desrespeitados. Ao desrespeito, vamos reagir com desrespeito também”, avisou.247
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