A Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) advertiu formalmente a
Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Complexo de Suape, por não
ter avisado sobre o atraso em relação ao início operacional da usina
termelétrica do empreendimento; a unidade terá capacidade para produzir
200 megawatts (MW) e abastecerá a própria refinaria
A Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) advertiu formalmente a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Complexo de Suape, Grande Recife, por ter não avisado sobre o atraso em relação ao início operacional da usina termelétrica do empreendimento, cuja previsão era 2014 e passou para 2015.
A unidade terá capacidade para produzir 200 megawatts (MW) e abastecerá a própria refinaria que vai consumir uma carga de energia o suficiente para prover a uma cidade de 400 mil habitantes ou 270 imóveis.
Mesmo com o atraso na operação da usina, o Governo Federal mantém a previsão de que a primeira etapa da Rnest, orçado em R$ 35,8 bilhões, comece a funcionar já no próximo ano.
A segunda etapa da operacionalização da refinaria fica pronta em 2015, enquanto que a previsão inicial era de que fosse concluída em 2011. Além disso, o custo inicial da refinaria era de R$ 4 bilhões, porém saltou para quase R$ 40 bi.
Quando estiver pronto, o empreendimento, que usará energia própria, processará 230 mil barris de petróleo por dia, além de produzir gás liquefeito, coque e diesel, nafta e enxofre.
O projeto inicial previa, também, uma parceria a Petrobrás com a PDVSA, da Venezuela. Porém, a estatal não deu garantias de que formará uma sociedade no empreendimento, que empregado cerca de 44 mil trabalhadores.
Por conta das dificuldades de negociação, o presidente da refinaria, Marcelino Guedes, informou, no começo de junho, que o empreendimento não tentará mais entrar em um consenso com a empresa venezuelana.247
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