O Governo do Ceará é um dos mais bem avaliados pela população entre os 11 estados citados pela Edição Especial da Pesquisa CNI/Ibope. O governador Cid Gomes foi considerado o terceiro melhor avaliado, obtendo 40% de aprovação, perdendo apenas para os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 58% de aprovação, e do Paraná, Beto Richa (PSDB), com 41%. A média nacional de aprovação dos governos dos 11 estados é de 28%, informa a pesquisa.
O levantamento especial avaliou a popularidade dos governos em Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, esses 11 estados são responsáveis por quase 90% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial.
MAL AVALIADO
O governador pior avaliado foi Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, onde apenas 12% dos eleitores consideram o governo “ótimo” ou “bom”. Cabral ficou abaixo da média nacional, de 28%. O segundo pior avaliado foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), seguido pelo gaúcho Tarso Genro (PT), com 25%, e pelo paulista Geraldo Alckmin (PSDB), com 26%.
Conforme o levantamento, na média nacional, as três melhores áreas de atuação dos governos estaduais são capacitação profissional, habitação e moradia e cultura e lazer. As áreas com o pior desempenho são saúde, segurança pública e educação. “Praticamente todos os estados são criticados por suas ações – ou falta de ações – nessas áreas”, diz o levantamento.
Outra avaliação feita pela pesquisa diz respeito à maneira de governar, na média nacional o Ceará ocupa a segunda colocação, como 54%. Contudo, o percentual cai 1%, quando questionado sobre a confiança do governo entre os eleitores. Pernambuco é o que mais inspira confiança entre os eleitores.
DILMA ROUSSEFF
A pesquisa aponta, ainda, que 70% dos cearenses aprovam o modo da presidente Dilma Rousseff de governar. Na Bahia e Pernambuco, o percentual é de 41% e completando os quatro estados com avaliação melhor que a média nacional tem-se Minas Gerais com 33%. Pelos números da pesquisa, a chefe do Executivo podem ser determinantes no êxito de candidaturas majoritárias.
Contudo, a pesquisa revela ainda que a popularidade de Dilma Rousseff foi de 55% (da sondagem anterior, de junho) para 31%. Pesquisas anteriores — do Ibope e Datafolha — já tinham captado a queda brusca da popularidade da presidente após as manifestações de junho que tomaram conta do País. A Edição Especial da pesquisa CNI-Ibope foi feita com 7.686 eleitores em 434 municípios, entre os dias 9 e 12 de julho.O ESTADO
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