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quinta-feira, 27 de junho de 2013

MANIFESTAÇÃO EM BH, TERMINA COM UMA MORTE

Por .   Postado  quinta-feira, junho 27, 2013   Sem Comentários

  Um manifestante não identificado atira um coquetel molotov contra policiais próximo ao estádio do Mineirão Foto: Felipe Dana / AP

UM Manifestantes e a Polícia Militar entraram em confronto na tarde desta quarta-feira na Avenida Antônio Carlos, na Região da Pampulha, próximo ao Mineirão, em Belo Horizonte, onde jogaram Brasil e Uruguai pela Copa das Confederações. 

De acordo com o governo do estado de Minas Gerais, seis pessoas ficaram feridas. A PM usou bombas de gás para dispersar quem tentou derrubar as grades instaladas em um dos acessos ao estádio. 

Segundo a PM, pelo menos 50 mil pessoas participam do protesto. Douglas Henrique de Oliveira, 21 anos, sofreu múltiplas fraturas ao cair do Viaduto José Alencar e foi levado em estado grave para o Hospital João XXIII, onde morreu no início da madrugada. Outro homem, de 28 anos, também caiu do viaduto. Ele sofreu fraturas no rosto e em uma das pernas Por enquanto, 25 foram presas. 


Manifestantes contrários à violência formaram um cordão de isolamento para facilitar a remoção do rapaz. Outro jovem de 23 anos, identificado como T, foi atingido no olho direito por uma bala de borracha e também foi levado para o hospital. Outras cinco pessoas foram atendidas no Hospital Risoleta Neves, com ferimentos leves.

grupo de vândalos voltou a depredar a concessionária Grande Minas, na esquina da Avenida Antônio Carlos com a Avenida Abrahão Caram, que já havia sido danificada no protesto realizado no último dia 22. Outras quatros lojas – da Kia Motors, Hyundai, e Volkswagen também foram atacadas. 

O manifestantes incendiaram móveis retirados das concessionárias, gerando pelo menos três grandes focos de incêndio, que ameaçam os prédios. Carros e cartazes também foram incinerados por manifestantes na Avenida Antônio Carlos, onde a PMs usou a cavalaria e um carro blindado para dispersar o grupo.

A confusão começou quando um grupo mais exaltado conseguiu retirar partes das grades colocadas pela polícia a dois quilômetros do Mineirão, de acordo com a determinação da Fifa, para isolar o acesso dos manifestantes ao estádio. Alguns manifestantes também arremessaram pedras e coquetéis molotov nos policiais. A repórter Tahiane Stochero, do site G1, foi atingida por uma pedrada nas costas, mas passa bem.

PM coloca 5 mil homens em pontos estratégicos

Mesmo com previsão das autoridades de o protesto ser maior do que o da semana passada, a Polícia Militar mineira desistiu de montar uma barreira de policiais na Avenida Abrahão Caram, perto do estádio. A via já foi palco para dois confrontos. De acordo com a PM, 14 pessoas foram presas antes do protesto; algumas portavam bolas de gude, barras de ferro, bolas de chumbo, mascaras de gás e proteção peitoral. Sete foram detidos no centro e um na periferia.

A polícia chegou a recomendar aos manifestantes que não se deslocassem para o estádio. De acordo com o governo, 5.567 policiais estão envolvidos no esquema de segurança da capital. Além do contingente da PM, 1.500 soldados do Exército estão de prontidão em cinco pontos estratégicos, próximos ao patrimônio público da União.

Dessa forma, os militares vão ficar posicionados na avenida acompanhando o protesto à distância. A mudança de estratégia foi anunciada na noite de terça-feira pela governador Antonio Anastasia (PSDB). Durante quase quatro horas, Anastasia se reuniu com membros do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa do Mundo (Copac). O grupo protesta contra as desapropriações dos moradores retirados para a realização de obras viárias.

Além do uso da grade, ficou acertado que a PM só vai reagir se for agredida. Em entrevista coletiva, o governador afirmou que a polícia foi orientada a atuar em favor da livre manifestação.

— É nosso dever dar segurança aos manifestantes, a todas as pessoas e reiterar que a manifestação deva ocorrer de maneira pacífica, tranquila, serena — afirmou.

Grupo foi até o hotel pedir à seleção para não jogar

Dez jovens participaram da reunião no Palácio da Liberdade, antiga sede do governo estadual. Uma nova reunião com o governador e o Copac foi acertada. No encontro ficou decidido ainda que, durante o ato desta quarta-feira, uma comissão formada por representantes da polícia e do movimento vai acompanhar a manifestação.

Um pequeno grupo de manifestantes foi à porta do hotel onde estava a seleção brasileira, usando megafones e gritando palavras de ordem contra o investimento para a Copa do Mundo. Outro grupo abriu faixas. Uma delas pedia que os jogadores não entrassem em campo hoje: “Nosso povo está morrendo. 

Não joguem”, diz um dos cartazes. Uma barreira de policiais foi formada na entrada do hotel. Além do protesto perto do Mineirão, manifestantes também bloquearam cinco rodovias de Minas Gerais pela manhã.O GLOBO



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