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quarta-feira, 19 de junho de 2013

DEPUTADO NEGA ENVOLVIMENTO EM ATENTADOS CONTRA RÁDIOS E EMISSORA DE TV

Por .   Postado  quarta-feira, junho 19, 2013   Sem Comentários




O deputado Osmar Baquit (PSD), denunciado pelo Ministério Público por possível envolvimento nos atentados às rádios e uma retransmissora de TV em Quixadá, retornou à Assembleia Legislativa, ontem, para dar sua versão do caso. 




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Ele foi enfático ao afirmar ser inocente e não aceitar qualquer acordo sobre o caso. Vários deputados apartearam o parlamentar e o defenderam, em algumas vezes, fazendo críticas à imprensa e ao Ministério Público.


Segundo Baquit, quando o caso ocorreu, o proprietário da rádio o denunciou junto com um sobrinho seu, como sendo eles os mandantes do crime e que nos depoimentos dados à Polícia Civil todos os envolvidos ou aqueles que sabiam de algo a respeito foram convocados a depor e o seu nome não foi citado. "O meu nome era colocado nas rádios todos os dias como eu sendo terrorista e acusado do crime. Eu liguei para o delegado e disse que onde ele quisesse que eu fosse eu iria para depor", afirmou da tribuna da Assembleia.

Surpresa

Conforme salientou, todas as testemunhas arroladas pela Polícia negaram qualquer envolvimento dele junto ao caso. Depois da denúncia, o parlamentar afirmou ter ligado para o procurador Ricardo Machado, dando conta da surpresa que teve por não ter sido ouvido pelo Ministério Público antes da denúncia. "Como é que eu sou envolvido em um processo que não tem nenhuma prova contra mim. Eu não constituí advogado, naquela época, porque jamais imaginei que estava sendo colocado como denunciado", disse .

"Eu nunca tive um processo em minha vida e agora no Poder Judiciário do meu Estado eu poderei me defender. Nenhuma das testemunhas colocou meu nome dizendo que eu iria me vingar" como afirmava o dono da rádio. Em seu pronunciamento na Câmara dos Deputados, na semana passada, o deputado federal Ilário Marques (PT) solicitou a seus pares na Assembleia Legislativa para pedirem a cassação de Baquit.

Conforme disse o parlamentar, o petista não deveria se preocupar, pois ele se coloca à disposição para que eles tomem suas decisões da maneira que melhor entenderem. "Eu vou às ultimas consequências para defender minha honra. Quem pensar que nos debates dessa Casa eu não serei o mesmo está enganado. Vou estar lutando da mesma maneira, como sempre fiz", disse.

Participação

O deputado, por diversas vezes, afirmou que não teve nenhuma participação no ato e repreendeu o Ministério Público por tê-lo denunciado sem que ele tenha qualquer envolvimento. Para Nenem Coelho (PSD) a informação dada sobre o caso, deixa a população "completamente atônita", visto que, conforme disse, as pessoas não acreditam que Baquit tenha qualquer envolvimento com os atos danosos à imprensa. "Isso não passou apenas de um erro e um grande equívoco", reclamou o líder do PSD na Assembleia Legislativa.

"Está na moda no Brasil, graças ao cidadão chamado Roberto Gurgel, procurador geral da República, uma nova teoria que é o pleno domínio do fato. Você não tem prova, mas os interesses fazem crer que o culpado é o Osmar Baquit. Eu tenho certeza que vossa excelência está fora desse tipo de ação porque jamais estaria envolvido em um crime de um celerado", defendeu o peemedebista Carlomano Marques. Segundo ele, o Ministério Público está interessado em "incendiar currículos", quando domina a falta de fatos e só existe as suposições.

O tucano João Jaime lembrou que os políticos estão passando por um momento em que "têm que provar que são inocentes" e que por isso, as denúncias do Ministério Público precisam de denúncias "robustas". O líder do Governo, José Sarto (PSB), querendo falar só por falar, responsabilizou a imprensa, afirmando que muitas das vezes uma matéria denuncia e acaba por macular a imagem de personalidades públicas.

Ely Aguiar (PSDC), no entanto, afirmou que a imprensa apenas divulgou a denúncia feita pelo Ministério Público e conforme disse, é necessário que haja critério nas acusações feitas pelo MP, visto que muitas pessoas acabam perdendo sua credibilidade por conta das denúncias. Perboyre Diógenes (PMDB) também defendeu os profissionais da imprensa, afirmando que a divulgação é feita diante do "estrelismo" do Ministério Público. "Até que se prove o contrário o deputado está sangrando, mas isso não é culpa da mídia, e, sim, do Ministério Público".

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