A VERDADE SOBRE A SITUAÇÃO DA SAÚDE NO MUNICÍPIO DE IPU

Secretaria de Saúde do Município e a Direção Técnica do Hospital Municipal de Ipu rebate as críticas feitas a administração e as inverdades na divulgação de notícias de má fé cometidas por alguns meios de comunicação e os motivos pelos quais o hospital deixa de ser pólo.

Ipu Deixa de Ser Hospital Pólo e Passa a ser de Médio Porte?

R: O Ipu realmente não é mais hospital pólo, porém é um hospital estratégico e a causa de não ser mais hospital pólo é tão somente pelo fato de a gestão anterior deixar de pagar os profissionais e por conseguinte o serviço deixar de ser ofertado e os municípios sem a oferta, retirarem os recursos desta unidade de saúde.

O hospital municipal não dispõe mais dos seguintes profissionais especializados 24 h: Cirurgião Geral e nem Ortopedista, porque perdeu o recurso financeiro para custear esses profissionais 24 h, temos disponível em alguns dias do mês, porque os profissionais que estão vindos são concursados?

R: Verdade é que não dispomos destes profissionais 24h em todos os dias do mês, porém conforme a escala, vc pode ver que temos ortopedista por 15 dias 24 horas, e que temos cirurgião geral em 03 fins de semana e toda 3º e 4ª feira dispomos deste serviço em nosso hospital. Logo, a noticias é de má fé (mentirosa) quando refere-se ao fato de termos somente cirurgiões concursados, pois o cirurgião das 3º e 4ª não é concursado e o nosso ortopedista precisaria apenas de 06 plantões de 12 horas (03 dias) para cumprir sua carga horária, portanto, o ortopedista fica no município 12 dias a mais e só nâo fica mais dias por já ter compromisso com outro município (Acaraú).

Com a perda desse recurso, o Ipu deixa de ter um hospital pólo, e passa a ser de médio porte?

R: Como Já disse, hoje temos um hospital estratégico, existe no Governo do Estado – Secretaria de Saúde do Estado, um forte interesse em fortalecer os hospitais estratégicos e pólos, no intuito de desafogar os hospitais de grande porte das macrorregiões: Sobral, Fortaleza e Juazeiro. Também não se explica para o povo, o por que? do hospital Dr. José Evangelista ter perdido o recurso! Todos nós sabemos que foi por erro de prestação de contas dos gestores/administradores da Gestão Novo Tempo que os recursos foram cortados/suspensos, logo! Somente no ano de 2012, o hospital de Ipu, deixou de receber Dois milhões e cento e sessenta e quatro mil reais, deixando um prejuízo só na folha dos médicos de Um milhão e Meio de reais em dívida. Outro fato curioso a ser dito é que um hospital é classificado como pequeno, médio ou de grande porte não pelo recurso recebido e/ou perdido e sim pela sua capacidade instalada. Nº de leitos, Nº de cirurgias e etc.

Transferência de pacientes:

R: Sabemos que somente devem ser transferidos pacientes em que o município não tenha poder de resolutividade e que há uma parcela de recursos destinados a estes hospitais justamente para este fim. Sem falar dos riscos de acidentes que os motoristas, profissionais de saúde que conduzem os pacientes, o paciente e seus familiares, correm, pois as ambulâncias da cidade estão em condições precárias:

R: O município de Ipu disponibiliza hoje de 06 ambulâncias, destas: 04 estão em pleno funcionamento e 02 em manutenção, sendo que 01 foi recentemente adquirida pela atual administração. A equipe está sempre sendo solicitada por populares deste município para que através da Rádio Regional de Ipu possamos estar reivindicando os direitos pertinentes a eles, onde nos últimos dias as maiores insatisfações estão relacionadas à falta de insumos de suma importância a um Hospital: MEDICAMENTOS. Recebemos inúmeras reclamações de que pessoas foram se consultar no Hospital Municipal Dr. José Evangelista de Oliveira, sentindo dores e febre alta e se depararam com a falta de DIPIRONA E BUSCOPAM, medicamentos considerados carros chefes em uma unidade hospitalar para o alívio dos referidos sintomas. R: Realmente esporadicamente pode faltar um ou outro medicamento ou insumos por questões de logística, porém, está faltando em todo o Ceará à medicação DIPIRONA e esta semana ligamos para 13 distribuidoras de medicamentos e nenhuma dispunha da medicação, no entanto, antes que faltasse no nosso hospital a providenciamos. Estamos com estoque que dá aproximadamente para 01 mês, período este que acreditamos que seja sanado o problema a nível de Estado, pois a ANVISA deparou-se com um problema relativo ao componente que fabrica a medicação. E quanto ao BUSCOPAM, temos disponibilidade na unidade hospitalar.

Diante do exposto não presenciamos há dias, nenhuma melhoria ofertada pela nova administração aos seus munícipes. Ainda não puseram em pratica os projetos publicados em campanha. Vejo isso com grande pesar, uma vez que a população ipuense acreditou, confiou, quis mudança, e em 06 meses de gestão estão a ver navio.

R: Faço as seguintes colocações:

• Será que adquirir uma nova ambulância nova não foi bom?

• Será que pagar o salário em dia não é bom?

• Será que aumentar/corrigir o salário não foi bom?

• Será que reconhecer o piso nacional dos professores não foi bom?

• As 02 máquinas novas adquiridas não foram boas?

• Reiniciar as obras paradas da administração passada tais como: Academia da Melhor Idade, Praça do Cemitério, Escola da Ingazeira, dentre outras não é bom?

• Será que fazer ordem de serviço para construção de 03 novas unidades de saúde não é bom?

• Será que ter 90,90% de cobertura de PSF’S não é uma coisa boa?

Secretaria de Saúde – Hospital Municipal